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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Ora Pro Nobis e o crescente interesse dos consumidores pela hortaliça, e também por sua aparição em cardápios de restaurantes de alta gastronomia do eixo Rio-São Paulo

Resultado de imagem para ora pro nobisSistema de produção facilita o cultivo de ora-pro-nóbis para agricultores familiares

Pequenos produtores brasileiros já podem contar com um sistema de produção próprio para ora-pro-nóbis, que traz facilidade nos tratos culturais e permite uma colheita escalonada ao longo do tempo. A proposta do sistema é fazer o plantio adensado – para garantir maior produtividade por área – e programar colheitas sucessivas para manter controlada a arquitetura da planta e evitar emaranhados de galhos e espinhos. Os experimentos foram conduzidos nos campos da Embrapa Hortaliças, em Brasília (DF).
Com o crescente interesse dos consumidores pela hortaliça, e também por sua aparição em cardápios de restaurantes de alta gastronomia do eixo Rio-São Paulo, surgiu um nicho de mercado e, para viabilizar a oferta do produto, foi validado o sistema de plantio adensado – até cinco mil plantas por hectare – com colheitas sucessivas que permite a condução dessa espécie de forma mais simples e eficaz pelo produtor rural. O espaçamento praticado anteriormente resultava em cerca de 1.250 plantas por hectare. Outra vantagem do novo sistema é que ele dispensa a necessidade de tutoramento da planta para colheita das folhas, já que prevê a poda de hastes.
“A ora-pro-nóbis é muito rústica e com bom potencial produtivo, que se apresenta como uma opção de diversificação de renda e de cultivo especialmente para o agricultor familiar, já que a produção em larga escala é dificultada pelas próprias características da planta, que exige intensa mão de obra”, sugere o pesquisador Nuno Madeira.
Por ser uma planta da família dos cactos, a ora-pro-nóbis cresce como um arbusto, com espinhos agudos distribuídos ao longo dos caules e ramos, o que dificulta o manuseio pelos agricultores. “No geral, os produtores não consideram estabelecer lavouras de ora-pro-nóbis pela dificuldade de lidar com a planta espinhosa”, contextualiza o pesquisador, ao comentar que a planta, apesar de muito nutritiva, costuma ser utilizada somente como cerca-viva ou, em regiões específicas, como ingrediente de receitas tradicionais em cidades históricas de Minas Gerais, como Diamantina, Tiradentes e Sabará.
Também conhecida por lobrobó ou pereskia, a ora-pro-nóbis é considerada uma planta alimentícia não convencional (PANC) e apresenta um relevante teor de proteína – trata-se de um alimento de origem vegetal com cerca de três gramas de proteína a cada 100 gramas de folhas. “Embora esse valor seja equivalente em outras hortaliças como rúcula e agrião e também em folhas de coloração verde-escura, a qualidade da proteína da ora-pro-nóbis é melhor porque apresenta mais complexidade e aminoácidos essenciais, ou seja, tem maior valor biológico para o organismo porque contém aminoácidos essenciais em quantidade e proporções adequadas”, explica a pesquisadora Neide Botrel.Resultado de imagem para ora pro nobis
Colheitas sucessivas
A ora-pro-nóbis pode atingir até quatro metros de altura, por isso, as colheitas sucessivas, a cada seis ou dez semanas, dependendo das condições climáticas, funcionam como podas que, além de facilitar o manejo da planta espinhosa e garantir ergonomia para o produtor, estimulam o desenvolvimento vegetativo e a produção comercial de folhas.
Segundo cálculos feitos nos experimentos, a produção pode atingir até dois quilos de folhas por planta a cada corte, com quatro a oito cortes anuais – o que equivale de 20 a 40 toneladas por hectare ao ano. Madeira destaca que a planta pode se manter produtiva por até dez anos, mesmo com pressão por alta produtividade, desde que sejam feitas adubações periódicas com matéria orgânica.
Além da parte agronômica, a pesquisa também obteve resultados na área de pós-colheita, com testes que indicaram a condição ideal para prolongar a vida útil das folhas de ora-pro-nóbis. De acordo com Neide, quando embaladas em bandejas de isopor com filme de plástico e armazenadas à temperatura de 10ºC, as folhas mantêm a qualidade por até 15 dias.
Matéria-prima para a indústria alimentícia
Se reside em Minas Gerais toda a tradição da receita de frango ensopado com as folhas suculentas de ora-pro-nóbis, nos demais estados do Brasil essa hortaliça ainda é pouco explorada na agricultura e na culinária, seja na forma fresca ou processada. Contudo, uma parceria firmada entre a Embrapa Hortaliças e a empresa Proteios, da área de nutrição funcional, pretende mudar esse cenário.
A partir do sistema de produção validado pela pesquisa, agricultores familiares da região do Município de Palmeira, distante 80 km de Curitiba, capital do Paraná, iniciaram o cultivo da hortaliça para oferecer à empresa, que fabrica um produto denominado Complemento Nutricional Funcional (CNF), uma proteína vegetal em pó composta basicamente por folhas de ora-pro-nóbis. Esse produto é uma espécie de farinha utilizada para enriquecer bebidas e alimentos como pães, massas e barras de cereais. O destaque da composição nutricional é a elevada concentração de proteína, que gira em torno de 28% da matéria seca.
“O trabalho tem apresentado bons resultados porque a produção está integrada com a indústria e próxima da fábrica processadora”, comenta Madeira. Ele destaca que, atualmente, há cerca de 50 produtores iniciando a colheita em, pelo menos, oito municípios do Paraná e Santa Catarina. “O maior desafio é ganhar escala para suprir a demanda da indústria, mas há potencial para alcançarmos até 400 produtores, sendo um hectare por família com a ora-pro-nóbis entrando como alternativa de diversificação de renda, mas também como garantia de segurança alimentar”, analisa.
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A grande maioria desses produtores cultiva fumo e, além do histórico de vender para a indústria em sistema de produção contratada, eles também possuem experiência com o processo de secagem das folhas em estufas para desidratação. No sistema de produção validado pela Embrapa, a projeção de rendimento é de até R$ 3 mil mensais por hectare cultivado, no caso da folha verde. Na proporção, oito quilos de folhas verdes rendem um quilo de folhas desidratadas. Nesse caso, investir em equipamentos de secagem é vantajoso porque a empresa paga até R$ 18 por quilo de folha seca, enquanto a folha verde rende somente 8% desse valor – cerca de R$ 1,50 por quilo.
No que se refere à segurança alimentar, tem-se recomendado fazer a poda apical ou “quebra da ponta” dez dias antes da colheita da haste para consumo dos próprios agricultores. “Essa prática, além de ofertar um alimento nutritivo para o produtor, permite um maior rendimento das folhas da haste pelo aporte de nutrientes direcionado para elas e não mais para o ápice, que foi podado”, explica Madeira ao ressaltar que antes o potencial da ora-pro-nóbis era subutilizado, já que na Região Sul não havia a tradição de consumir a planta.
O ora-pro-nóbis está sendo estudado no âmbito do projeto “Avaliação agronômica, caracterização nutricional e estudo da vida útil de hortaliças não convencionais”, da Embrapa Hortaliças, que busca tornar acessíveis as informações sobre essas espécies com o intuito de fomentar a produção, o consumo e a comercialização. Outras hortaliças estudadas são: almeirão-de-árvore, amaranto, anredera, azedinha, beldroega, bertalha, capuchinha, cará-do-ar, caruru, fisális, jambu, major-gomes, mangarito, maxixe-do-reino, muricato, peixinho, serralha, taioba e vinagreira.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também está vinculado ao projeto de fomento do cultivo de ora-pro-nóbis no Paraná. O órgão adicionou a cultura na lista dos produtos financiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), permitindo o custeio da lavoura.
Resultado de imagem para ora pro nobis“É um sonho meu que pode se tornar realidade”
O produtor rural Élcio Rochinski cultiva um hectare de ora-pro-nóbis em Palmeiras (PR) e, em parceria com a empresa de nutrição funcional, aposta na cultura como alternativa ao tabaco.
Como surgiu o interesse pelo plantio de ora-pro-nóbis?
Na região onde moro, existem poucas possibilidades de cultivos para pequenos agricultores e a grande maioria das famílias com uma pequena parcela de terra trabalha no cultivo do tabaco, pois em pequenas áreas de plantio é a cultura que mais dá resultados. Diante disso, sempre há a busca por novas opções de culturas por parte dos agricultores, já que a cadeia produtiva de tabaco é extenuante e pode trazer outras implicações para o agricultor. Por isso, sempre tive o anseio de poder produzir alguma coisa diferente e o sonho de que também outras pessoas pudessem depender menos dessa cadeia produtiva. Eu nunca tinha ouvido falar sobre ora-pro-nóbis. Fiquei sabendo da possibilidade quando a empresa buscava parceiros para começar a desenvolver lavouras aqui na região. Eu aderi logo aos experimentos para servir de modelo sobre o desenvolvimento da planta na região e para torná-la mais conhecida por aqui.
Quais os principais resultados observados com o sistema de plantio adensado e colheitas sucessivas?
Depois de um processo de adaptação e conhecimento sobre a planta e sobre seu cultivo, percebi que essa seria uma boa oportunidade para produtores aqui da nossa região. Em comparação com outros sistemas de produção, o plantio adensado possibilitou produção maior em um mesmo espaço de terreno sem prejudicar o desenvolvimento das plantas e também sem dificultar o manejo. Outra coisa que evoluiu muito no cultivo foi a possibilidade de fazer um manejo de podas sucessivas dando agilidade e rendimento na hora da colheita. Além disso, a cada poda, a planta é estimulada a produzir mais, assim o rendimento aumenta gradativamente conforme as plantas vão sendo podadas.
Em média, qual tem sido o rendimento obtido por área plantada?
Faz um ano e meio que, em minha propriedade, tenho cultivado um hectare de ora-pro-nóbis. Nesta área de plantio, é possível afirmar com clareza que, com o trabalho de podas adequado e com tratos culturais de limpeza e adubação regulares, a média de produção de cada planta a cada corte é algo em torno de 1 quilo de folha verde. Isso significa, após a secagem, algo em torno de 125 gramas de folhas desidratadas. Em média, temos o rendimento de R$ 2,25 reais por planta a cada corte. O rendimento semanal ou mensal depende muito do cronograma de colheita adotado por cada produtor, que varia conforme a disponibilidade de tempo destinado para a cultura.
Para a região, qual a importância de diversificar renda e cultivo?
No caso da diversificação, embora não pareça, a ideia principal não é aumentar exorbitantemente a lucratividade dos produtores, mas sim trazer segurança com opções de renda diferenciadas, caso alguma cultura venha a não produzir. Além disso, para que a diversificação seja eficiente é preciso que o produtor tenha consciência da sua capacidade de produção para cada cultura. Em resumo, quando há exagero nas proporções de atividades para desenvolver, acaba que nada fica sendo bem cuidado e, assim, não há o rendimento esperado. O primeiro passo para fazer uma boa diversificação na propriedade é estar consciente da sua capacidade de produção e saber dosar tudo que pretende fazer.
Quais são as perspectivas para o plantio de ora-pro-nóbis?
Há um grande caminho para percorrer, mas o primeiro passo foi dado, com o plantio sendo estudado cada dia mais. Costumo dizer que a planta se garante e mostra um potencial enorme. Há ainda um desafio pela frente, que é torná-la mais conhecida. Penso que, sob esse aspecto, a pesquisa e a indústria terão um papel fundamental na difusão do conhecimento e no estímulo ao consumo dessa planta. Para os produtores que pretendem obter renda em maior escala, o papel da indústria é indispensável. No geral, as perspectivas são as melhores possíveis – a ora-pro-nóbis é um sonho meu e de muitos outros produtores da agricultura familiar como opção de trabalho e renda que pode se tornar realidade.
Fonte: Portal Dia de Campo – Paula Rodrigues, Embrapa Hortaliças

quarta-feira, 10 de maio de 2017

SUCO VERMELHO: UMA ÓTIMA MISTURA PARA A SAÚDE




Fonte site 


Suco vermelho
Elaborado a partir da combinação de frutas vermelhas e roxas, como mirtilojabuticabamelanciamorangogoiaba e outros, é um verdadeiro suco milagroso. Para começar, combate intenso aos radicais livres, evita formação de tumores e é amigo do coração e o cérebro. Quer mais? Então acompanhe toda a nossa lista de benefícios do suco vermelho.

Vantagens do suco vermelho à saúde

Poderoso antioxidante
Frutas vermelhas, em geral, são ricas em fitoquímicos, como as antocianinas, que combatem fortemente os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular e cutâneo. Para identificar frutas com esse elemento em abundância basta se guiar por algo simples: elas têm a cor roxa – uvas, amoras silvestres, mirtilo, jabuticaba, entre outras, como a casca da melancia, do morango e da maçã.
A família das berries – além do mirtilo, cranberry e framboesa – são outros exemplos.
Evita AVC e infartos
Com a ingestão do suco, o corpo é invadido por substâncias que impedem a oxidação do LDL – popularmente chamado de colesterol ruim – é exatamente quando ocorre a oxidação, que as placas de gordura são formadas, vindo a obstruir as artérias e, como consequência, causar grandes danos cardiovasculares.
Anticancerígeno
Uma das possíveis razões apontadas como origem do câncer, é quando ocorre o seguinte cenário: as células são agredidas de tal modo que toda sua estrutura é transformada. Isso pode ocorrer por conta da ação impactante dos radicais livres e, desse modo, como o suco vermelho é antioxidante, acabariasendo também um preventivo a tumores de muitos tipos.
Sua pele agradece
Além da função antienvelhecimento, há nas frutas vermelhas muita vitamina C, o que contribui para formar colágeno, elemento estrutural da pele, mantendo viço e elasticidade, além de evitar estrias.

Invista nas cores

Não é porque estamos falando de suco vermelho, que as outras cores precisam necessariamente ficar de fora da mistura. Alimentos como o agrião e a couve, presentes em suco verde, podem fazer ótimas combinações com algumas das frutas vermelhas, como o morango. Assim, são garantidas muitas fibras, que se juntam aos outros benefícios das frutas de cor vermelha. Caso você não aprecie esse tipo de mix, pode tomar a cada dia um suco diferente; será super benéfico ficar intercalando!

Prepare o suco vermelho com atenção

Em primeiro lugar, o suco vermelho não deve ser coado, porque muito das fibras estão na casca, que fica acumulada em pedaços maiores. Se passar pela peneira/ coador, a tendência é serem jogados fora, junto a diversos nutrientes. Sem essas fibras há um grande risco. Essas frutas têm alto índice glicêmico, ou seja, podem contribuir para o diabetes.
Não deixe o suco descansando. Consuma-o logo após o preparo, porque há vitaminas que evaporam facilmente, como a C. Caso não possa consumir desse modo, pode congelá-lo para não perder tanto das suas vitaminas.
Tim tim!
Fonte fotos: freeimages.com
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domingo, 2 de abril de 2017

Alecrim: o chá que alegra a alma e cura o corpo



alecrim-chá
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto perene, com lindas flores pequeninas (azuis, rosas, brancas), fortemente aromático, originário das encostas ensolaradas da região mediterrânica. O seu nome, rosmarinus, significa “orvalho do mar” e assim foi denominado pelo forte aroma que exala quando cresce livre e espontaneamente. É com esse aroma, e não só, que o alecrim alegra a alma e cura o corpo.
Esta é uma erva solar, não só porque adora estar a pleno sol mas também porque eleva a sensação de bem estar de quem a usa.
Seu uso culinário, medicinal e religioso remonta, pelo menos, à Idade Média, quando já era usado como defumador tanto em rituais como para a cura de determinadas doenças (ou para espantar os espíritos que as originavam) e também como condimento alimentar, em alcoolatos como tônico, temperando vinhos e licores.
É muito fácil de cultivar do alecrim, pois basta você fazer estacas dos ramos mais grossos deixando sem folhas a parte que vai na terra. Esta é uma erva rústica, que não gosta de muita água mas não prescinde dele também, aguenta solos pedregosos e se dá bem em solos calcários, mas não gosta de vento, portanto, mantenha o seu pé de alecrim num canto mais protegido. Alecrim adora sol direto e não aceita poda ou corte de seus ramos, antes dos 2 anos de idade, mesmo que seja para um chazinho (se for preciso, tire sempre só as folhas, de baixo para cima, as mais velhas, nunca as das pontas.
A flor do alecrim é muito procurada pelas abelhas que, com seu néctar produzem um mel de qualidade excepcional e que mantêm as propriedades curativas atribuídas à planta que o origina.
Na medicina popular o alecrim é associado, há séculos, à manutenção da boa memória, fato esse que vem sendo estudado pelo médico Chris Van Tulleken, e que você pode ler no nosso artigo anterior sobre esta planta.
Mas também para “levantar o ânimo”, ajudar você a ultrapassar aqueles momentos mais difíceis e tristes da vida, “dar a volta por cima” e adotar a resiliência como filosofia de “bem viver”. Também é ótimo para “aligeirar o coração pesado” para o que basta você colocar um ramo de alecrim numa jarra de água e ir tomando essa água aromatizada durante o dia.A verdade é que o consumo do chá de alecrim, ou sua água aromatizada, tem um efeito tão bom que, pode-se dizer, “alegra a alma” e, quando a alma se alegra o corpo se cura.
O primeiro perfume que recebeu nome, no século XIII, era feito com alecrim, Trata-se da “Água da Rainha de Hungria”, receita alquímica que, na época, era feita com óleo de terebentina (poderoso antireumático de uso tópico) e alcoolato de alecrim, alfazema e poejo e usado como tônico revigorante que era passado no corpo. Atualmente já não se usa o óleo de terebentina pois este tem efeito acumulativo altamente alergênicos mas, você pode fazer uma “Água de Hungria” modificada com a seguinte receita abaixo:
Receita de “Água da Rainha de Hungria”
  • 4 gotas de óleo de alecrim
    6 gotas de óleo de limão siciliano
    2 gotas de óleo de laranja
    5 ml de água de flor de laranjeira
    5 ml de água de rosas
    40 ml de 90% de álcool de cereais

Propriedades medicinais do alecrim

Vários estudos científicos já comprovam as propriedades medicinais do alecrim, em pó, extrato, óleo, chá ou como condimento alimentar.
Esta planta é usada para tratar doenças do fígado, falta de apetite e fraqueza geral, como antisséptico e adstringentesistema nervoso (estimulante de pessoas enfraquecidas), dores reumáticas, depressãogases intestinais, debilidade cardíaca, falta de apetite, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva; problemas no fígado, no intestino, nos rins, nos pulmões e na vesícula, além de respiratórios; cansaço físico e mental, celulite, colesterol, azia e insônia.
Já se estuda seu uso também nos tratamentos de câncer da próstata, como antibiótico específico, em problemas como colite e no combate a inflamações acneicas dentre outros vários estudos disponíveis para pesquisa.


Fonte: Greenme - Alice Branco 

segunda-feira, 13 de março de 2017

Árvores em Porto Alegre - arborização urbana


por 

Segundo o site da SMAM, as árvores mais usadas na cidade são a extremosa (19.5%). o ligustro (18.6%), o Jacarandá (10.7%), o cinamomo (6,7%), o braquiquito (4,12%), os Ipês (5.66%) e a Tipuana (1,7%).

A extremosa todos conhecem. Ela passa o verão todo florida, e no outono dá um show. Aparentemente deixou de ser plantada por ser “exótica”.  Ela é originária da China, mas foi disseminada para a Europa e Estados Unidos também. No Brasil foi usada durante décadas até que se decidiu tornar “exóticas” fora da lei – que os coreanos não nos ouçam. Deveria ser plantada em todas as vias com fiação baixa.




O Ligustro é uma árvore sem graça que dá umas frutinhas que mancham terrivelmente  a calçada. Graças a deus não vejo mais plantá-las.



O Jacarandá dispensa apresentações, e é uma das maravilhas de Porto Alegre –  nativa do sul do Brasil e Argentina, foi exportada para Pretória, África do Sul, onde as ruas são totalmentearborizadas com jacarandá-mimoso levado daqui. Não, não há problema de se plantar exóticas lá também.



O Cinamomo é uma árvore nativa da Ásia, que pode atingir de 15 a 20 metros de altura. Fica deslumbrante no Outono, totalmente dourada. Linda.




O Braquiquito não acho nada de mais. Veio da Austrália e pode atingir 20 metros.



O Ipê é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido e não possui raízes agressivas. Pode ultrapassar os 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas. Deveria ser plantada em larga escala.



A Tipuana é nativa da Bolívia. Apresenta flores amarelas e perde as folhas no inverno. Linda.


Com toda essa rica flora à nossa disposição, continua a intensa plantação de uma espécie de palmeira, o Jerivá. Hoje mesmo passei pela Avenida Independência, e no canteiro central avistei Jerivás recém plantados com madeiras de apoio ao redor.  
À exemplo dos lojistas do Caminho dos Antiquários, temos de nos conscientizar de demandar a plantação planejada e padronizada de árvores, e não sair plantando à moda miguelão  uma Jerivá aqui, um Ficus ali e fazer uma lambança de espécies diferentes na mesma calçada. Na Rua da República, por exemplo, quando morre um Jacarandá as pessoas leigas plantam qualquer coisa na calçada, interropendo a harmonia do túnel verde: hoje há 4 ou 5 Ficus na rua, jerivás e outras espécies que arranham o conjunto de Jacarandás. (vou criar um post sobre o assunto). Enfim, um espécie somente deve ser plantada ao longo de uma rua (ou bairro) como se fez antigamente nos bairros do Bom Fim, Rio Branco, Floresta e Higienópolis.
Abaixo, a Rua Demétrio Ribeiro na frente da praça Daltro Filho. Como muitas ruas no centro da cidade, totalmente sem graça e carente de plano urbanístico. Alarga-se a calçada -a rua éabsurdamente larga-, planta-se uma fileira de árvores, iluminação e temos uma ruazinha agradabilíssima. 
Clique para ampliar!
Jacarandás
Extremosas
Ipês
Tipuanas

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Frutas raras ainda são pouco exploradas

Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste Asiático. No entanto, ocorrem certos enganos em relação a esta nomenclatura, sendo designadas de frutas exóticas, algumas frutas nativas que não são muito cultivadas e não são encontradas com facilidade nos mercados das grandes cidades.

Dessa forma, algumas das frutas de maior expressão econômica na agricultura nacional, são exóticas, como o caso da laranja, manga, maçã, uva e banana. Contudo, pelo ponto de vista de frutas “incomuns”, esse é um ramo da fruticultura que vem crescendo a cada ano.

Frutas como a pitaya e o kino, por exemplo, atualmente são comercializadas a altos preços. “As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-a-dia de mercados, varejões, feiras, etc”, diz a engenheira agrônoma Patrícia Maria Pinto, da Faculdade Cantareira.

Atualmente, é possível encontrar uma série de frutas nativas e exóticas que não são comumente consumidas e encontradas nos centros de varejo. Entre elas estão bacuri, cupuaçu, mangaba, abiu, camu-camu, umbu, pitaya, canistel, rambutã, kino, physalis, sapoti e mirtilo (blueberry). Muitas frutas de caráter incomum são importadas e comercializadas no Brasil.

Um estudo realizado na Ceagesp, entre 2005 e 2007, mostra que foram comercializados aproximadamente 70 mil quilos por ano de mangostão, 81,5 kg/ano de pitaya e 40 mil Kg/ano de kino. Mas essas frutas, consideradas raras, ainda têm mercado para crescer no Brasil, onde o consumo de frutas chega a 60 quilos por pessoa ao ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas.



Obstáculos


Ao longo dos anos, o consumo de algumas espécies se tornou popular, como é o caso da lichia, do kiwi e da atemoia. Na opinião de Patrícia, muitas frutas poderiam ocupar um lugar expressivo no mercado, no entanto, ainda enfrentam diversos obstáculos, como alto preço no momento da comercialização, falta de divulgação adequada das propriedades das frutas e problemas com importação ou produção com qualidade, em escala comercial. “São inúmeras as espécies sobre as quais não se dispõe de conhecimentos agronômicos, não havendo produção em larga escala e estudos no sentido de torná-las aptas ao cultivo fora do local de origem, bem como em relação à conservação e comercialização das frutas”, observa Patrícia. Assim como as exóticas, que não possuem pomares comerciais no país e precisam ser importadas, dificultando a comercialização durante o ano todo. “A produção atual precisa ser ajustada para atender à crescente demanda por essas frutas”, diz.

Para o gerente de vendas da Araçatuba, Maciel Domingues, a comercialização de frutas consideradas exóticas é responsável por 20% dos negócios da empresa. Para ele, o preço praticado no atacado da Ceagesp não é alto, porém, os supermercados elevam os preços para revender ao consumidor final. “Esse fato dificulta a popularização das frutas exóticas no Brasil”, opina.

Já o gerente da Hetros/Frugal, Gilson Martins, acredita que as frutas exóticas ainda formam um nicho muito pequeno de mercado. “É um mercado que não deslancha por causa do preço alto e da falta de divulgação” ressalta.





Com o objetivo de ampliar a divulgação das frutas raras e torná-las mais populares, o médico e

produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras. A sede da entidade, que não tem fins lucrativos, funciona na propriedade do médico, em Rio Claro (SP).

É lá que ele cultiva 1.300 variedades de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar é possível encontrar espécies pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçá-açu, uvaia e cajá-anão, entre muitas outras. “Gostaria que futuramente essas frutas deixassem de ser consideradas raras e passassem a ser comuns, encontrando-as facilmente nos entrepostos brasileiros”, diz. De acordo com Sartori, que é também um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas”, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. (V.C.)



Pitaya é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.



Clima e solo

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26oC, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.



Fruta

Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

• Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa

• Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa

• Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela



A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.

Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.



Utilização

Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. É também utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto lembra um pouco o melão. Apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.


http://www.jornalentreposto.com.br/agricola/hortifruti/1247-frutas-raras-ainda-sao-pouco-exploradas
http://frutasraras.sites.uol.com.br/

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Aprenda as técnicas para fazer mudas de plantas

Fonte: blog plantei

      A reprodução de plantas pode ocorrer de duas formas. São elas: Sexuada – Nesse tipo são formadas as células especiais, chamadas de gametas. Um gameta feminino une-se a um gameta masculino através da fecundação que dá origem a um zigoto, que desenvolve-se até formar a planta adulta e dar continuidade ao ciclo de propagação.
Assexuada (ou vegetativa – Essa propagação pode ser dividida em Espontânea e Induzida.
Espontânea: é quando a propagação se dá através de estruturas próprias. São essas estruturas: sementes (todas as plantas com frutos); estolho (morango, grama, clorofito, hortelã, etc.); tubérculos e bulbos (batata, beterraba, inhame, mandioca, lírio, dália, amarílis, copo-de-leite, etc.) e rizomas (gengibre, orquídeas, samambaia, lúpulo, aspidistra, helicônia, schefflera, guaimbé, filodendro, etc).
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Foto: http://www.espacepourlavie.ca
Induzida: são as técnicas de propagação que iremos ver nessa matéria. Possui como vantagens a aceleração do crescimento, a propagação de plantas que não possuem sementes e a formação de indivíduos idênticos (clone), padronizando o produto e favorecendo a comercialização.
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Foto: http://www.birminghamgardeningtoday.com
1. Divisão de touceiras
Nesse tipo, o caule emite brotações laterais, surgindo filhotes idênticos à mãe. Os filhotes devem ser cortados com uma faca bem afiada e cada pedaço irá constituir novas plantas ou brotações.
      Algumas plantas propagadas dessa forma são: bromélia, grama, cebolinha, clorofito, helicônia, cimbidium, entre outras.
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Foto: Pinterest
2. Estaquia
      Estaquia é o processo que usa um fragmento da planta, visando regenerar as partes faltantes. Nas plantas herbáceas as partes comumente utilizadas são:
Ramos (gerânio, pingo de ouro, rosas, etc.)
Folhas (suculentas, violetas, peperômia, folha da fortuna, etc.)
Pedaços de folhas (espada-de-são-jorge, begônia, etc.)
      Este método de propagação já foi citado aqui no blog e têm uma matéria todinha somente sobre ele. Clique aquipara conferir.
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Foto: http://www.needlesandleaves.net
3. Enxertia
      Esse é o processo pelo qual se faz a união íntima entre duas plantas de maneira que se cria uma interdependência na qual uma não pode sobreviver sem a outra. Uma fica embaixo e é chamada cavalo ou porta-enxerto. Sua função é fornecer água e sais minerais, modificar o porte, conferir resistência, tolerância ou imunidade contra fatores adversos.
A outra fica em cima, é chamada de cavaleiro ou enxerto e tem a finalidade de produção.
Esta técnica se divide em 3 itens:
Borbulhia (o enxerto é uma borbulha ou gema): consiste na justaposição de uma única gema sobre um porta-enxerto enraizado. Com a ponta do canivete de enxertia, abre-se a região da casca abrangida pelas incisões, levantando-a para inserção da borbulha que é introduzida com a gema voltada para o lado externo. Em seguida, deve-se amarrá-la de cima para baixo, com o auxílio de um fitilho plástico, fita de banana (casca do caule) ou fita biodegradável. Toda essa operação deve ser rápida, para que não ocorra ressecamento das regiões de união dos tecidos ou cicatrização dos cortes antes que ela seja finalizada.
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Encostia (união entre duas plantas inteiras): consiste na junção de duas plantas inteiras, que são mantidas dessa forma até a união dos tecidos. Após essa união, uma será utilizada somente como porta-enxerto e a outra como copa. Para fazer essa enxertia, o porta-enxerto enxerto deve ser transportado em um recipiente até a planta que se quer propagar sendo geralmente colocado na altura da copa, através da utilização de suportes de madeira que o sustentarão. Deve-se cortar uma porção do ramo de cada uma das plantas, de mesma dimensão e encostam-se as partes cortadas, amarrando-as em seguida com fita plástica para haver união dos tecidos. O enxerto é representado por um ramo da planta matriz, sem dela se desligar até que ocorra a soldadura ao porta-enxerto. Após 30-60 dias, havendo a união dos tecidos, faz-se o desligamento da nova planta, cortando-se acima do ponto de união do porta-enxerto. Nessa fase, retira-se o fitilho plástico que estava amarrado e destaca-se o ramo da planta original, formando uma nova copa. Tem-se, assim, a muda, constituída de copa e porta-enxerto. A primavera é a estação mais adequada para a prática da encostia e as que são realizadas no outono desenvolvem-se muito lentamente.
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Foto: http://www.aggie-horticulture.tamu.edu
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Foto: http://www.courses.cit.cornell.edu
Garfagem: consiste na retirada e transferência de um pedaço de ramo da planta matriz (copa), também denominado garfo, que contenha uma ou mais gemas para outra planta que é o porta-enxerto. Através deste método, é possível ter em uma mesma planta, variedades diferentes de frutos, por exemplo: 2 maçãs com cores diferentes ou um limoeiro que produza, limões, laranjas e mexericas, etc. O que garante a produção é a compatibilidade genética das espécies do mesmo gênero.
Este processo possui duas técnicas principais demonstradas nas fotos abaixo. São elas:
Meia fenda – Nessa técnica, o garfo é cortado em bisel duplo. O porta-enxerto é cortado transversalmente, fazendo-se, em seguida, uma incisão igual a largura do bisel. Aprofunda-se a incisão para baixo, por meio de movimentos com o canivete de enxertia, então introduz-se o garfo na fenda, de tal modo que as camadas das duas partes fiquem em contato em pelo menos um dos lados. Esse tipo de garfagem é utilizado quando os garfos são de diâmetros diferentes do porta-enxerto, sendo necessário que pelo menos um dos lados esteja em contato com os tecidos para que ocorra o processo de cicatrização e sobrevivência do enxerto.
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Fenda cheia – Nessa técnica, a obtenção do garfo é idêntica ao caso anterior. O porta-enxerto é cortado transversalmente à altura desejada, praticando-se em seguida uma fenda cheia, do mesmo tamanho do garfo que será introduzido nessa fenda, de maneira que os dois lados desse garfo coincidam por completo com o diâmetro do porta-enxerto. Após a introdução do garfo no porta-enxerto amarra-se com fita ou coloca-se parafina para que o lugar seja vedado da contaminação do ar (doenças) e facilite a cicatrização do corte.
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Foto: http://www.gardenaction.co.uk
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4. Alporquia
      A alporquia é um método de propagação em que se faz o enraizamento de um ramo ainda ligado à planta matriz (parte aérea), que só é destacado da mesma após o enraizamento. O método consiste em selecionar um ramo da planta, de preferência com um ano de idade e diâmetro médio. Nesse ramo, escolhe-se a região sem brotação e faz-se um anelamento, de aproximadamente dois centímetros, retirando toda a casca (floema) e expondo o lenho. Depois disso, deve-se cobrir o local exposto com substrato umedecido (fibra de coco ou esfagno) e envolvê-lo com plástico transparente (para facilitar a visualização das raízes), cuja finalidade é evitar a perda de água, amarrando bem as extremidades com um barbante, ficando com o aspecto de um “bombom embrulhado”.
      Os fotoassimilados elaborados pelas folhas e as auxinas pelos ápices caulinares deslocam- se pelo floema e concentram-se acima do anelamento, promovendo a formação das raízes adventícias nesse local. Recomenda-se que a alporquia seja feita de preferência na época em que as plantas estejam em plena atividade vegetativa (primavera), após a colheita dos frutos, com o alporque mantido sempre úmido.
      A separação do ramo que sofreu alporquia da planta matriz depende da espécie e da época do ano em que foi feito o alporque. Após a separação, o ramo enraizado deve ser plantado em condicionador de solo com nutrientes e mantido à meia sombra até a estabilização das raízes e a brotação da parte aérea. Quando isso ocorrer, as mudas estarão prontas para serem plantadas no campo. A alporquia é utilizada na propagação de muitas espécies frutíferas e floríferas, por exemplo, lichia, jabuticaba, hibiscos híbridos e trepadeira-jade.
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5. Mergulhia
      A técnica consiste em mergulhar um ramo no solo, sem separá-lo da planta mãe, com a finalidade de o mesmo regenerar um novo sistema radicular para depois ser separado. A mergulhia é feita no solo, vaso ou canteiros, quando os ramos das espécies são flexíveis e de fácil manejo. O método de mergulhia consiste em enterrar partes de uma planta, como ramos, por exemplo, com o objetivo de que ocorra o enraizamento na região coberta. É um processo usado na obtenção de plantas que dificilmente se propagariam por outros métodos.
      O enraizamento ocorre devido ao acúmulo de auxinas (hormônios endógenos) pela ausência de luz na região enterrada ou coberta, que promove a formação das raízes adventícias e também pelo aproveitamento do fornecimento contínuo de água e nutrientes da planta matriz. É muito importante que o local para a realização da mergulhia esteja isento de patógenos, pois como é utilizado o solo para o enraizamento, há sempre o risco de contaminação das novas plantas por doenças e/ou pragas.
      É importante colocar um tutor na planta a ser enraizada para que a mesma cresça ereta. A mergulhia é um método bastante utilizado na obtenção de porta-enxertos de macieira, pereira e marmeleiro e trepadeira-jade.
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Material de apoio / Fonte – Terral

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