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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

No jardim ou no vaso, aprenda a cultivar jabuticabeira em casa.









De casca  brilhante, fina e coloração que vai do roxo claro ao escuro -quase preto- os frutos da jabuticabeira são bem mais saborosos do que podem aparentar. As “bolinhas” de um a três centímetros de diâmetro têm polpa branca e suculenta; são consumidas geralmente in natura, mas com elas também são preparados sucos, licores, aguardentes e doces.

Por causa do crescimento lento, a primeira frutificação da planta pode levar alguns anos, mas a espera compensa. A beleza dos frutos, ramos e folhas, e a luminosidade interna na copa fazem da jabuticabeira uma árvore bastante ornamental, além de pouco exigente no cultivo. De acordo com a paisagista Christiane Ribeiro, o diferencial da frutífera é a beleza de suas flores e frutinhas, que se formam nos troncos; fator característico das espécies caulifloras.

Cultivada em todo o Brasil, a jabuticabeira é popular e pertence à família Myrtaceae. O pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), José Antonio Alberto da Silva, destaca entre as variedades a espécie Myrciaria jaboticaba, conhecida como sabará, além da Myrciaria cauliflora, popularmente jabuticaba paulista, assu ou ponhema. “É uma planta de origem subtropical que se adapta bem a regiões tropicais, além de tolerar geadas”, explica.



NO JARDIM

A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares comerciais e como planta ornamental, em vasos.
Como as mudas produzidas por meio de sementes normalmente frutificam somente após o décimo ano, o pesquisador José Antonio Alberto da Silva, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), indica o uso de plantas enxertadas, compradas em viveiros de boa procedência.
A paisagista Christiane Ribeiro recomenda plantar junto à jabuticabeira, outras frutíferas, árvores floríferas e áreas gramadas. Além disso, como as árvores costumam chegar a dez metros de altura, é preciso um planejamento de espaço. Mantenha uma distância de seis metros entre as espécies. Escolha um local ensolarado para o cultivo e faça a(s) cova(s) com as medidas 60 x 60 x 60 cm. “Se a planta estiver em local sombreado, ocorre secamento de ramos e redução na produção”, diz Silva.

NO VASO
Segundo a paisagista Christiane Ribeiro, a planta se desenvolve bem em vasos, sendo uma ótima opção para pequenos espaços como varandas. Por se tratar de condições adaptadas de solo, o cultivo isolado requer cuidados principalmente de irrigação e adubação.
Escolha um recipiente com no mínimo 50 cm de boca e 50 cm de altura. Embora não tenha raízes profundas, o ideal é que estejam acomodadas em suportes grandes com um bom volume de terra para se desenvolverem mais adequadamente.

Para que não haja acúmulo de água e consequente apodrecimento das raízes, aconselha-se a criação de um dreno na base do vaso. Para isso, faça um furo no fundo do recipiente com dois centímetros de diâmetro. Depois, coloque uma camada de cinco centímetros de argila expandida ou pedra britada, sem tampar o orifício. Por fim, cubra com um pedaço de manta acrílica, seguida por uma camada de cinco centímetros de areia grossa. Sobre essa base, é só completar o vaso com a terra preparada e plantar a muda.

O pesquisador José Antonio Alberto da Silva, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) indica para o cultivo em vasos as plantas chamadas de jabuticabeira híbrida: elas já produzem frutos graúdos e doces a partir do quarto ano, além de apresentar várias floradas a cada doze meses.

PREPARO DO SOLO
Para o preparo do solo pré-plantio em casa, misture:
- 60 litros de terra (se for muito argilosa, coloque 40 litros de terra e 20 litros de areia grossa);
- 40 litros de esterco curtido ou composto orgânico;
- 200 gramas do adubo químico superfosfato simples;
- 200 gramas de calcário;
Siga a proporção de três partes de terra para duas partes de esterco ou composto orgânico. Em caso de plantio direto no solo, misture à terra que retirar para a cova as mesmas quantidades de esterco, adubo químico e calcário.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Jabuticabeira (muda de semente) que produz rápido!

VAMOS TESTAR?
Chacareira de Jaguariúna aplica técnica em mudas originadas de sementes, que dão frutos a partir do quinto ano
Fonte:  
Fernanda Yoneya,
O Estado de S.Paulo
18 Novembro 2009 | 02h58


Aparentemente, as cinco jabuticabeiras da proprietária da Chácara Nossa Senhora Aparecida, em Jaguariúna (SP), Maria José dos Santos, não têm nada de diferente de outras árvores. Duas estão produzindo - os frutos dão o ano todo - e três estão em fase de florescimento. O que surpreende é o fato de as plantas terem, em média, 7 anos e terem sido plantadas por semente. Normalmente, mudas de jabuticaba sabará plantadas por semente levam de 10 a 12 anos para frutificar. Na região, diz Maria José, existem jabuticabeiras de 20 anos, originárias de semente, que ainda não produzem.
No mercado, é possível adquirir mudas enxertadas, que produzem a partir do quinto ano, mas o custo da muda é alto, em torno de R$ 27, em média, segundo o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Luiz Antônio Melo. "A técnica pode ser interessante para pequenos produtores, que podem até comercializar as mudas", diz Melo.
A técnica utilizada por Maria José, porém, foi desenvolvida pela própria chacareira, há 15 anos. "Morei em uma outra chácara, onde havia uma jabuticabeira de 8 anos que não produzia. Fiz a limpeza, retirando as folhas, até a árvore começar a soltar as "casquinhas brancas", que é onde dá a flor. Não demorou muito e ela começou a frutificar", conta.
O procedimento é simples, segundo a chacareira. Ela espreme os frutos para retirar as sementes - não se deve aproveitar as sementes de frutos consumidos, segundo Maria José -, que são colocados em uma vasilha, sem lavar. Dois ou três dias depois, quando as sementes estiverem "murchas", são plantadas no vaso, em terra contendo esterco de gado. "A proporção é de mais ou menos 3 litros de esterco para uma lata de 15 litros de terra." Depois de incorporar o esterco à terra, as sementes são plantadas, superficialmente. "Não precisa afundar a semente na terra", ensina.
Após cerca de 30 dias no vaso ou quando a muda já estiver crescida, é feito o transplante para o local definitivo. "Faço uma cova com 0,5 metro de profundidade e misturo o esterco de gado com a terra que foi retirada. Misturado o esterco, coloco a terra de volta e planto a muda superficialmente, "rasa", sem afundá-la na terra", explica. "É bom fazer uma cerca para não entrar animais e dar um espaçamento razoável entre plantas, porque a jabuticabeira cresce bastante." Na chácara de Maria José, de mil metros quadrados, o espaçamento entre as plantas varia de 4 a 6 metros.
Mais ou menos depois de um ano do plantio do local definitivo, Maria José começa a podar a planta, uma vez por ano. "Retiro, manualmente, as folhas e deixo só os galhos. Quanto mais folhas são retiradas, mais a planta cresce e, conforme ela vai crescendo, vou podando. O segredo é deixar a planta "aberta" para o sol entrar." No quinto ano, a planta começa a soltar as "casquinhas brancas", que também são retiradas. A planta vai florescer e frutificar no lugar dessas "casquinhas brancas", explica Maria José. "Deixo essa casquinha e as folhas podadas no pé da planta como cobertura."
Conforme Maria José, a irrigação da planta depende do clima de cada região. "No calor rego o vaso uma vez por semana até começar a brotar. No local definitivo, rego diariamente e, depois que a planta estiver formada, volto a regar uma vez pode semana. Isso se não chover", explica. "O único gasto que tenho é com a terra. Só não planto mais porque não tenho espaço."
INFORMAÇÕES:
Maria José dos Santos, tels. (0--19) 3867-1013 e 9815-5007

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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Plantas bioativas motivam reunião técnica estadual - UPF - Passo Fundo RS

Foto: Angelita Rossetto / DM


Encontro será realizado de 22 a 24 de agosto na Universidade de Passo Fundo


De 22 a 24 de agosto de 2016 será realizada a 10ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas (RTEPB), em Passo Fundo. A décima edição, que também coincide com os 10 anos de Políticas Públicas das Plantas Medicinais, tem como tema “Plantas Bioativas, unindo saberes do popular ao científico”. O evento acontece no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo. 

Um grupo de entidades e instituições reuniu-se no intuito de realizar essa reunião, que é itinerante, pelo estado. Trabalhadores e voluntários da saúde, da agricultura, da educação, da extensão rural, da pesquisa, dos movimentos sociais, colaboradores e simpatizantes e todos aqueles que, de uma forma ou outra, lidam com as plantas bioativas, são convidados a participar do evento.

Inscrições - Serão três dias de atividades, incluindo palestras, dinâmicas, oficinas, painéis, apresentação de experiências, exposição e estandes diversos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas antecipadamente pelo site www.upf.br/eventos.

Também serão recebidos resumos de trabalhos e relatos de experiências até o dia 9 de agosto pelo e-mail:nea_agroecologia@upf.br. Inscrições para oficineiros, dentro da temática das plantas bioativas, podem ser feitas até também até o dia 9 de agosto pelo e-mail: muzar@upf.br

Mais informações pelo telefone (54) 3311-5066, WhatsApp (54) 9109-1863, dmiotto@emater.tche.br - com Doriana Miotto
Redação Jornal Correio Riograndense
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Foto: Divulgação/CR


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