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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ORA PRO NOBIS - carne dos pobres


Contam que os padres do interior de Minas no início da colonização usavam está trepadeira cactácea como cerca viva e proibiam os pobres de colher suas folhas e flores para consumo. As pessoas, então esperavam a hora das orações dos padres para poderem fazer a colheita as escondidas, daí o nome ora-pro-nóbis (orai por nós em latim). Lendas a parte, a verdade é que esta planta tem um nível tão alto de proteínas e ferro que é também conhecida como carne de pobre.
Nome científico Pereskia aculeata Miller.

Esta planta está se revelando economicamente viável e seu cultivo tem sido incentivado em vários pontos do Brasil. A cidade mineira de Sabará tem inclusive uma festa anual o "Festival ora-pró-nóbis" no mês de maio onde é possível encontrar várias iguarias feitas com as flores e folhas.
O cultivo é bem simples, basta conseguir algumas estaquias de 20 cm, deixar que arejem por um ou dois dias e enfiar metade na terra, não é necessário nem molhar.
O prato mais tradicional é a Galinha ora-pró-nóbis , mas tudo o que é feito com espinafre e couve, pode ser feito com ele. Segue agora mais algumas informações coletadas na internet.

Para quem quiser, forneço mudas em Porto Alegre RS.

Ora-Pro-Nobis
"peréskia aculeata miller"





A Ora-pro-nobis.

Graziela Reis

O ora-pro-nobis já foi considerado apenas uma moita espinhenta, boa para cercas. Mas ganhou fama e nobreza. Suas folhas e flores são comestíveis e vêm sendo utilizadas com maior freqüência na culinária mineira.

O sucesso é comprovado. Tanto que o ora-pro-nobis começa a ser cultivado para fins comerciais com boa dose de lucratividade.

Na região de Sabará, a 25 quilômetros de Belo Horizonte, no distrito de Pompeu, o ora-pro-nobis está ganhando espaço e garantindo renda para produtores de hortaliças. José dos Santos Pinto, proprietário do Alambique JP, acredita na cultura e passou a desenvolvê-la de maneira mais efetiva. Ele conhece a planta, das cercas dos vizinhos, desde criança. Mas só recentemente ampliou sua produção, que começou com um único pé, para consumo próprio. Hoje, já tem 150 metros de ora-pro-nobis plantados em cercas.

Para José dos Santos, a planta complementa a renda gerada pelas hortaliças, pela cachaça que produz e pelo restaurante que abre nos fins de semana e também oferece o ora-pro-nobis como um dos pratos principais.

“Na feira, em Sabará tudo que eu levo vende”, diz. Um pacote de 200gramas da planta, já picada em tiras mais grossas que couve, sai por R$ 0,80. Um quilo custa R$ 4.

A pequena produtora Maria Torres da Fonseca prefere vender o ora-pro-nobis apenas nos pratos que oferece no restaurante Moinho D’Água, também em Pompeu. O negócio cresceu a partir das receitas feitas com a planta, como a de marreco com ora-pro-nobis, que foi ganhando do primeiro concurso relacionado com a espécie promovido em Sabará. “Tudo o que planto coloco no restaurante. A procura é tanta que não dá para vender de outro jeito”, conta Maria, que já tem 200 arbustos cercando sua propriedade.

Tendo em vista a rusticidade do ora-pro-nobis, “que não tem frescura e nasce em qualquer lugar ocioso”, a lucratividade é interessante. O maior custo envolvido no processo é o de mão-de-obra para colher e picar as folhas. Segundo José dos Santos, que produz entre 16-e 25 quilos por semana, a planta só precisa de adubo orgânico e água para crescer e atingir um bom porte em três anos. A melhor época para a colheita é no período chuvoso, mais especificamente em abril. “No inverno a planta fica meio parada”, explica.

O apicultor Nikolaos Argyrios Mitsiotis, pesquisador do ora-pro-nobis, acredita que o vegetal, “de alto valor econômico e ecológico” (o grifo é do melissotróficas), vai ser rapidamente difundido por todo o Brasil e países da América do Sul. Isso porque nasce bem em todos as regiões e é extremamente nutritivo.

O QUE É
O ora-pro-nobis (pereskia aculeata Miller), do latim “orai por nós”, é uma planta cactácea que nasce em formato de moita. Dizem que seu nome foi criado por pessoas que colhiam a planta no quintal de um padre, enquanto ele rezava o seu “ora-pro-nobis”.

Veja também aqui a entrevista completa dada a Graziela Reis >>>

SERVIÇO
.Pesquisador Nikolaos Mitsiotis: nikeeper@ig.com.br

Alambique JP: (31) 3671-6103
Moinho D’Água: (31) 3671-6150

Fonte: ESTADO DE MINAS-SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 2003.
Caderno AGROPECUÁRIO; PÁGINA 12

RECEITA DE SALADA

Para a salada de ora-pro-nobis, usei:
Folhas de ora-pro-nobis
Folhas de azedinha
Folhas de jambu (a florzinha amarela que faz a língua tremelicar)
Tomate
Cebola roxa temperada com um pouco de açúcar
Bolinhas de mussarela de búfala (podia ficar sem)
Temperei com vinagrete de limão rosa com alfavaca picada e pimenta-do-reino.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Tecnologias ajudam a evitar uso do fogo na agricultura


Procedimentos também contemplam a atividade pecuária, com uso de plantas para melhoria da qualidade de pastagens

por Globo Rural Online
Embrapa
O amendoim forrageiro, leguminosa bastante utilizada em consórcio com gramíneas, é uma das tecnologias alternativas ao uso do fogo na pecuária
Os meses de agosto e setembro, época de maior estiagemno Brasil, são marcados também pela intensificação dequeimadas. Incêndios que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, acontecem em grande parte em propriedades privadas, onde fazendeiros e índios usam fogo para ampliar áreas de cultivo. Na tentativa de amenizar o problema que causa danos tanto a saúde quanto a natureza, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem desenvolvendo tecnologias, acessíveis ao pequeno produtor, para evitar o fogo nas atividades agrícolas e pecuárias.

Embora o fogo seja uma das mais antigas práticas incorporadas aos sistemas de produção, por facilitar a limpeza de área e, segundo os produtores, tornar a terra mais fértil, pesquisas comprovam que a queima provoca a perda de 98% de carbono, 96% de nitrogênio, 76% de enxofre, 48% de potássio, 47% de fósforo, 40% de magnésio e 30% de sódio, provocando o empobrecimento do solo.
Alternativas 
Segundo o órgão, tecnologias simples e acessíveis, como o uso de leguminosas, podem substituir o sistema de derruba e queima. A planta mucuna preta está entre as alternativas utilizadas por agricultores de diversos municípios do estado do Acre para evitar o uso do fogo na agricultura, ajudando na recuperação de áreas degradadas.

De fácil cultivo, a planta proporciona benefícios ao solo e pode melhorar a produtividade agrícola. Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Falberni Costa, o cultivo de plantas de cobertura de solo, como as leguminosas, ajuda na proteção contra os processos erosivos, causados pela ação da chuva, adiciona nitrogênio orgânico ao solo, para cultivos sucessores às leguminosas, auxilia no combate às ervas daninhas, com reflexos na limpeza das áreas para cultivo, e incorpora matéria orgânica ao solo, servindo de adubo natural.

“O uso destas plantas, porém, deve ser associado a outras práticas agronômicas para garantir a recuperação e o aumento da fertilidade de solos empobrecidos com o sistema de derruba e queima. Para maior eficiência desta técnica é necessário, por exemplo, a associação a programas de correção e fertilização de solos, além da diversificação da produção e dos sistemas agrícolas que revolvam minimamente o solo, como é o caso do plantio direto”, explica Costa. 
Pecuária 
Outra alternativa para uma agricultura sem fogo é a trituração da capoeira, que serve de cobertura e adubo natural para o solo. Esta prática é possível com o equipamento conhecido como Tritucap, um trator de grande porte equipado com triturador de capoeira. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), em parceria com duas Universidades alemãs, já é adotada em alguns estados da Amazônia e, em breve, será realidade também para produtores acrianos. 

As tecnologias alternativas ao uso do fogo, desenvolvidas pela Embrapa Acre, também contemplam a pecuária. Entre elas está o amendoim forrageiro, leguminosa bastante utilizada em consórcio com gramíneas. Suas folhas e talos secos servem para adubar o solo, aumentando a fertilidade e a capacidade produtiva, resultando em melhoria na qualidade das pastagens e aumento da longevidade dos capins e evitando a queima para renovação de pastagens.
Leia Mais

terça-feira, 24 de março de 2015

Arborização urbana e rural:

 Dicas

Por Darci Bergmann

A experiência de vários  anos em arborização permite-me sugerir alguns procedimentos. Essas sugestões atendem à maioria dos casos, como veremos a seguir:

Arborização urbana: sempre é conveniente verificar a legislação do município, principalmente quando se trata de plantio de árvores em vias públicas. Nesse caso, o que mais se deve observar é a rede elétrica e a largura do passeio público. Sob a rede elétrica, a opção é por espécies arbóreas de pequeno porte. Observe as árvores que estão plantadas na cidade. Elas dão idéia da sua adaptação ou não ao ambiente urbano. Isso facilita a escolha das espécies.

Rua de Porto Alegre; Foto: Darci Bergmann


Foto: Darci Bergmann
Tamanho da cova e recuo do cordão da calçada: Como regra geral, recomenda-se que o centro da cova fique pelo menos a 0,60 m de distância do cordão do passeio público. Quanto às dimensões da cova, recomenda-se que sejam de 0,60 m de lado e 0,60 m de profundidade. Covas muito pequenas dificultam o desenvolvimento das  mudas. Geralmente o solo urbano é compactado, outras vezes recoberto com material oriundo de demolições.

Para o plantio de espécies de raízes pivotantes, é recomendável
que se faça um aprofundamento da cova em forma de 'V', como
aparece na imagem acima. Isto permite melhor
penetração da raiz principal.
Imagem: Darci Bergmann


Como melhorar o solo (substrato ) da cova: Há quem recomende a mistura de adubos minerais, mas deve-se ter muito cuidado na dose, porque eles sãos sais e, quando em excesso, podem prejudicar as mudas. Tenho conseguido bons resultados da seguinte forma: quando da abertura da cova, separar as camadas de terra. A metade de cima para um lado e a outra camada para outro lado da cova. No fundo, faço mais um corte em "V", com a largura de um palmo e mais ou menos 0,50 m de fundura. Esse cone invertido facilita o aprofundamento da raiz da muda se esta for do tipo pivotante. 
Misturo, então, a terra da primeira camada com uma porção igual de material orgânico. Este pode ser esterco de curral bem curtido, composto de lixo orgânico ou equivalente. Nessa mistura, pode-se adicionar areia, entre 10% e 20%. Farinha de osso também pode ser adicionada na base de 0,5 Kg até 1 Kg por cova. Ela não provoca 'queima' das raízes, sendo boa fonte de cálcio e de fósforo. O que não se pode dispensar é a matéria orgânica. Ela deixa o substrato mais poroso e disponibiliza nutrientes, facilitando o desenvolvimento das raízes.

Foto: Darci Bergmann

Preenchimento da cova: Agora faz-se o preenchimento da cova. Coloca-se primeiro a camada superior de terra misturada com o material orgânico. Depois se adiciona a terra da camada de baixo também misturada com material orgânico. Faz-se uma inversão da terra que saiu da cova. Agora, antes do plantio, recomendo aplicar bastante água sobre a cova preenchida. Ou então fazer uma compressão com os pés sobre o substrato. Isto faz com que o substrato fique bem assentado.
Plantio da muda: No substrato, faço uma pequena cova para alojar o torrão da muda ou a muda de raiz nua - sem torrão - observando que as raízes fiquem enterradas até pouco acima do colo da planta, ou seja, quase no mesmo nível do solo em torno da cova. Não é a muda que deve ficar lá no 
fundo da cova, mas sim as raízes que chegarão até lá com o crescimento da planta.


Imagem: Darci Bergmann

Cuidados com o sistema radicular das mudas
As mudas devem ser examinadas quanto às raízes. Se estas estiverem enroladas, deve-se proceder o corte da parte em excesso, mas preservando o torrão. Ali estão as raízes secundárias que irão suprir a planta. Raízes tipo pivotante tortas tendem a se tornar  deformadas e lenhosas, o que prejudica a planta com o passar do tempo.

Mudas com raízes fasciculadas, como as das palmeiras
Exemplos:





Foto: Darci Bergmann

Foto: Darci Bergmann



Mudas com raízes pivotantes
Exemplo um:
Raiz tipo pivotante com desvio lateral de 90º
Deve ser cortada
Fotos: Darci Bergmann


Raiz deformada suprimida, muda apta para o plantio

Exemplo dois:





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Veja também:

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Alporquia em frutíferas - faça mudas da sua planta preferida



Como fazer alporquia

 
Materiais necessários:
Balde com água, enraizador, canivete ou estilete, isqueiro, sfagno, um pedaço de plástico de polipropileno, cordão de algodão;
O sfagno é um tipo de musgo (Sphagnum), encontrado em lojas que vendem produtos para floristas.
Seus substitutos podem ser areia, turfa, casca de arroz carbonizada ou coxim (pó de coco).
Antes de empregar o coxim é preciso deixar de molho na água e trocar esta várias vezes para a retirada das substâncias que podem prejudicar as mudas.
O enraizador é uma substância que é produzida pela própria planta, na quantidade que necessita.
Colocamos um enraizador sintetizado para apressar o enraizamento do ramo.
Seus nomes: ácido indol-acético, ácido indol- butírico e podem ser adquirido em lojas especializadas, como agropecuárias.
Vem na forma de líquido, pó, gel.
Para quem tem pouca prática o melhor é em gel.
Quando em pó recomendamos sua mistura com lanolina em pasta para tornar mais fácil sua colocação no alporque sem desperdícios do material.
Para enraizadores líquidos e gel recomendamos um pincel pequeno;

Mehor época para fazer a alporquia

Aguardar a época de primavera e verão, quando a planta estará desenvolvendo a parte vegetativa.
O inverno dos Estados sulinos é muito frio, muitas das plantas entram em dormência, com a seiva circulando de forma mais lenta e a formação de raízes poderá não ocorrer.
No restante do país o melhor é a estação das chuvas;

Escolha do ramo para alporque

Escolher a planta matriz para fazer o alporque.
Deve ser saudável, ter ramos bem formados e produzir flores e/ou frutos de boa qualidade.
Não pode ter insetos, como por exemplo, pulgões, cochonilhas e brocas. 
Caso seja constatada a presença destes, será preciso antes tratar a planta para sua eliminação;
alporque
Escolha um ramo saudável – desenho por Miriam Stumpf
Escolher o ramo para alporque, que deverá ter bom formato, com bom número de ramos pequenos bem distribuídos.
Não usar o ramo principal, isto é, o ramo mais ao centro da muda, que tem a maior altura, isto irá prejudicar muitíssimo a muda cultivada.
Iniciar o alporque a uns 30 cm da união do ramo ao tronco da planta matriz.

Preparo do sfagno

sfagno
Umedeça o sfagno
Colocar o sfagno no balde com água, numa quantidade necessária que deverá cobrir toda a volta do ramo.
Esperar alguns minutos para que fique bem encharcado.
Depois apertar para retirar o excesso de água, ficando apenas úmido.
Materiais substitutos como o coxim, areia ou casca de arroz carbonizada deverão ser bem umedecidos, mas sem que fique escorrendo água. 
Colocar sobre um papel ou peneira antes de empregar;

Corte no galho

Passar o canivete, estilete ou faca afiada no isqueiro aceso para esterilizar a lâmina.
alporquia
Com o lado afiado começar o alporque, retirando a casca do ramo, a uns 30 cm de sua inserção no caule.
Não aprofundar o corte, retirar somente a parte esverdeada da casca, descobrindo o câmbio.
Ramos lenhosos com 1,0 a 1,5 cm de diâmetro devem ter cerca de 2 cm de retirada da casca, mas ramos mais finos também podem ser utilizados com a mesma medida.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Enraizador de plantas caseiro


TIRIRICA USADA COMO ENRAIZADOR NATURAL PARA AUXILIAR NO ENRAIZAMENTO DE MUDAS DE ORQUÍDEA ARUNDINA


Tiririca

     A tiririca conhecida como planta daninha e combatida em todos os jardins surge como erva que promove o enraizamento de plantas reproduzidas a partir de estacas. Suas folhas e tubérculos são ricos em FITORMÔNIOS por este motivo pode ser usada como enraizador natural e em nosso caso em orquídeas terrestre da espécie Arundina graminifolia.
      Pertence à família Cyperaceae, e ao gêneo Cyperus, é uma planta de rápido desenvolvimento, sua raiz produz pequenos tubérculos de alto poder regenerativo. Tem um difícil controle com enorme capacidade de multiplicação.
Mudas de arundina 
 
     Preparo do enraizador:
     Lave os tubérculos com sabão neutro e água e bata no liquidificador ou em um pilão numa proporção de um para um, exemplo: 1 kg de tubérculo de tiririca para 1L de água de preferência filtrada ou fervida, e logo depois regue sua orquídea Arundina graminifolia. Depois de 5 dias repita o procedimento.
     Obs.: Não utilize este procedimento em outras espécies de orquídeas, pois poderá causar efeitos indesejáveis, como a queima das raízes e outros, devido a concentração do ácido indol acético (IAA).
     Este mesmo procedimento pode se utilizado para enraizamento de plantas ornamentais onde se utiliza a estaquia na produção de mudas.
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sábado, 8 de junho de 2013

Como Cuidar de Orquídeas - Aprenda a tirar muda







A jornalista Carol Costa explica o que são keikis e mostra como tirar mudas de uma orquídea Dendrobium. Aprenda também a esterelizar corretamente os instrumentos de jardinagem, para não passar doenças, fungos ou bactérias de uma planta para outra. Para mais dicas simples e práticas sobre orquídeas, acesse o portal Minhas Plantas (http://www.minhasplantas.com.br).

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...