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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Morango do mato ou morango silvestre

Fonte: site colecionando frutas


Flores de Rubus rosifolius var. rosifolius





Frutos de Rubus rosifolius var. coronarius

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: CAPINURÍBA que significa “Erva coberta de espinhos que dá cachos de fruto” derivando-se de quatro palavras do Tupi guaraní: CAÁ - erva, folha ou talo, PINÛ - urtiga ou coberto de espinho, ARY- cacho, IBÀ- fruto. Também recebe os nomes: Framboesa do campo, Framboesa vermelha, Amora de espinho, Moranguinho, Moranguinho de espinho, Morango silvestre e Framboesa silvestre. 

Origem: Espécie presente em capoeiras e formações primárias ou em bordas de mata. A variedade Rosifolius tem distribuição e ocorrência abundante, enquanto que a variedade Coronatus tem distribuição mais restrita aos montes da floresta ombrofila densa. Ambas as variedades ocorrem em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, Brasil. Mais informações no link:

OBSERVAÇÕES: A variedade Rosifolius é mais fácil de cultivar e é facilmente identificada por ter folhas menores, flores com 5 pétalas e frutos discóides achatados. A variedade Coronatus é mais difícil de encontrar e cultivar e é facilmente identificada por ter folhas maiores evidentemente serrilhadas e flores com 6 pétalas ou mais e frutos cilíndricos ou alongados.

Características: É um arbusto ereto com ramos secundários prostrados que enrosca-se na própria planta ou em outro apoio, atingindo 0,60 a 2 metros de altura formando touceiras densas. O caule é verde amarelado, de 0,6 a 1,5 cm de diâmetro na base, com acúleos ou espinhos de base larga de 0,5 cm de largura. As folhas são imparimpinadas (formação semelhante à pena) com três pares de pinas terminando com uma pina ou folíolo. O pecíolo (parte que prende a lamina ao caule) mede 3,5 cm de comprimento, tem estipulas (formação laminar na base) filiforme (semelhante a fio) tomentosas (cobertas de lanugem) de 1,2 cm de comprimento. O folíolo é ovado, membranáceo (de textura delicada) verde brilhante e áspero de 5 a 7 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura, sob peciólulo (pecíolo ou suporte secundário) de 2 mm de comprimento. A base é obtusa (arredondada), ápice acuminado (termina com ponta longa e fina), a margem é crenulada (com dentes e recortes em pequenas dimensões). As flores aparecem nas axilas terminais aos pares ou solitárias sob pedicelo de 1,5 cm de comprimento. A corola (invólucro interno) tem 5 pétalas brancas, arredondadas, com base verde clara e cuneada (em forma de cunha). Os frutos é uma drupa apocárpica (com tecidos agregados ou unidos ao redor dum receptáculo comestível) de forma orbicular, vermelha quando madura, de 1,7 a 2,5 cm de diâmetro por 0,8 a 1,2 cm de altura, com parte interna oca e cheia de filamentos membranáceos e brancos, com sabor delicado, doce e pouco acido, lembrando o morango. As sementes são diminutas, como grãos de açúcar.

Dicas para cultivo: Planta subtropical que pode ser cultivada no sul e sudeste do Brasil, pois é muito resistente a geadas de até – 4 grau, adaptando-se a altitudes desde o nível do mar até 2.000 metros de altitude; podendo ser cultivada a pleno sol ou a meia sombra, em solos ácidos ou alcalinos, argilosos e encharcados ou vermelhos, arenosos e secos. A planta tem um sistema radicular rizomatoso que reproduz-se por brotações anuais no inicio da primavera e caules anuais ou bienais que cresce de rebentos das raízes e frutificando após 6 meses de crescimento. Quanto ao terreno, aprecia solos que sejam ricos em matéria orgânica e com boa umidade natural, podendo ser úmidos ou bem drenados. Pode ser cultivada em pleno sol em ambiente sombreado. As plantas iniciam a frutificação com 1 a 2 anos e mantém a produção por 5 a 8 anos.

Mudas: As sementes medem 1 mm de diâmetro e depois de despolpadas e lavadas sob uma peneira em água corrente, podem ser armazenadas por até 6 meses, sem perder o poder germinativo. Recomendo semear superficialmente em jardineiras contendo substrato feito de 40 % de terra argilosa ou vermelha, 20% de areia e 40% de matéria orgânica bem curtida. As sementes têm índice de germinação na faixa dos 85% e nascem em 30 a 60 dias. Quando as plântulas atingirem 10 cm de altura já podem ser transplantadas para embalagens individuais. O crescimento das mudas é moderado se forem formadas em local ensolarado, atingindo 40 cm em 7 a 8 meses. Pode ser propagada mais facilmente por pedaços de raiz ou divisão de brotações da touceira.

Plantando: Deve ser plantados em lugar definitivo em canteiros que devem ter paredes de tabuas ou tijolos para evitar que o sistema radicular cresça desordenadamente. O espaçamento de 50 cm entre plantas e 2,5 metros entre linhas, Os 30 cm da terra de superfície devem estar bem fofos e devem ser enriquecidos com 5 a 6 pás de matéria orgânica bem curtida, + 500 g de calcário e 1 kg de cinza por cada metro do canteiro. Deixar curtir por 2 meses, podendo fazer o plantio em qualquer época do ano se irrigada. A planta precisa ser conduzida com podas dos ponteiros, deixando com altura de 80 cm a 100 m, deixando 5 a 7 hastes por planta, não havendo necessidade de construir parreiras.

Cultivando: Quando a adubação, faz-se com 10 kg de composto orgânico e 30 gramas de NPK 4-14-8 distribuídos em duas porções; no inicio da primavera e no inicio do verão. A irrigação aumenta a produtividade e pode ser feita por gotejamento com uma media de 6 litros de água por planta em cada semana que não chover. Na época do fim do inverno, se faz a poda de frutificação, eliminando todos os ponteiros que frutificaram no ano passado e de limpeza, eliminando galhos secos, doentes ou mal localizados.

Usos: Frutifica nos meses de Setembro a março. Os frutos têm sabor que lembra o morango e são deliciosos para o consumo in-natura. Os frutos podem ser usados para fabricação de geléias, iogurtes, sucos e sorvetes. Os frutos batidos com leite ou qualhada são uma delicia. Essa espécie pode nos pomares domésticos ou mesmo nos pequenos quintais, podendo até ser cultivada em vasos ou jardineiras grandes; proporcionando deliciosos frutos para uma dieta saudável da família em especial as crianças.

Consulte-nos pelo e-mail hnjosue@ig.com.br para saber se temos sementes ou mudas disponíveis.  

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Manual de hortaliças não convencionais - EMBRAPA


Resumo:
O trabalho tem o objetivo de contribuir para o resgate de conhecimentos sobre o cultivo e utilização de variedades de hortaliças não-convencionais por populações tradicionais e pela sociedade como um todo, evitando seu processo de extinção. Busca incentivar o consumo de hortaliças, particularmente as variedades locais, visando a diversidade e riqueza da dieta das populações, além da valorização do patrimônio sóciocultural do povo brasileiro. As hortaliças não-convencionais, ou “negligenciadas”, como araruta, mangarito e jacatupé, entre outras, são restritas a determinadas regiões, e não despertam interesse comercial por parte de empresas de insumos. O manual traz informações completas sobre os sistemas de produção, o valor nutricional e o uso alimentar de algumas dessas hortaliças.
CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 22/11/2012

Conteúdo completo disponível em: http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf
Manual de hortaliças não-convencionais. MAPA. Brasília, 2010.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Conheces a Capuchinha (Tropaeolum majus L.)??

Fonte: http://www.fazfacil.com.br/jardim/capuchinha-tropaeolum-majus/
Escrito por 
Conheça a capuchinha, planta inteiramente comestível, incluindo as flores. Aprenda a cultivá-la: ela também possui propriedades medicinais.
Nome botânico: Tropaeolum majus L.
Sin.: Cardaminum majus (L.) Moench
Nome popular: capuchinha, cinco-chagas, agriao-do-mexico
Familia: Angiospermae – Família Tropaeolaceae
Origem: desconhecida, provável  América do Sul

Descrição

Planta herbácea rasteira de caule e talos suculentos de dimensões imensuráveis.
Folhas circulares com pecíolo partindo do meio dando aspecto de sombrinha. Flores de formato original, com uma das pétalas em formato de espora, nas cores creme, amarela, laranja e vermelha.
capuchinhaO florescimento ocorre da primavera até o verão e as flores atraem insetos polinizadores, principalmente abelhas e vespas.
É uma planta considerada ruderal, crescendo em terrenos baldios, sobre qualquer tipo de terreno, inclusive sobre restos de madeira e tijolos de resíduos de construção.
Pode subir em cercas de tela, formando densa cortina. Pode servir como ornamental.

Modo de Cultivo

Pode ser cultivada a partir de sementes em solo úmido de qualquer tipo, em local definitivo, pois mudas transplantadas não se desenvolvem tão bem.
Local de cultivo ao sol com umidade moderada. A duração da muda é variável, de anual a bianual. Sementes caídas e brotadas poderão levar a denso tapete da planta, ficando como permanente no local.
Quando localizada em horta caseira poderá tornar-se invasora, abafando as outras plantas vizinhas.

Propriedades Medicinais do Capuchinho

capuchinha salada comestívelÉ considerada medicinal, com vários usos terapêuticos, como antibiótica, expectorante, digestiva, antisséptica, diurética e cicatrizante de feridas.
A capuchinha está repleta de princípios ativos benéficos, tais como vitamina C, flavonoides, ácidos graxos, oxalatos, óleos essenciais, pigmentos, substâncias bactericidas, ferro, iodo, cálcio, enxofre, potássio, frutose e glicose.
Combate a retenção de líquidos, infecções urinárias, algumas alergias de pele e problemas digestivos. Ajuda a cicatrizar feridas e aliviar a caspa.
Além disso, toda a planta é comestívelAs flores podem ser usadas em saladas e ornamentação de pratos. As folhas em saladas cruas ou empanadas. Os frutos dão saborosos picles, lembrando as alcaparras.
Seu sabor é forte e característico, nem sempre do agrado de todos.
Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: costantino.berettadaryl_mitchell

sexta-feira, 30 de junho de 2017

PANCs - Plantas Alimentícias Não Convencionais. Conheça!





Neste vídeo eu explico o que são as Pancs - Plantas Alimentícias Não Convencionais 

e apresento alguns exemplos destas plantas e seus benefícios para a nossa Saúde.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Trilhas do Sabor - Matos Comestíveis (#PANCS)- Ep. 46 - Parte 1




 Rusty Marcellini vai às ruas e praças de Belo Horizonte para encontrar 
espécies de plantas que nascem espontaneamente e são comestíveis. 
Descubra as devidas recomendações e cuidados para saber o que colher,
quando colher e como preparar os ditos "matos comestíveis", 
chamados pelos pesquisadores de hortaliças não convencionais.

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