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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Como recuperar uma planta seca

Fonte: blog plantei

      As nossas queridas plantas, assim como nós seres humanos, passam por momentos ruins e difíceis. Muitas vezes é possível identificar a causa mas muitas vezes não. Quando as folhas estão murchas, provavelmente o problema é falta d’água. No entanto nem sempre é tão simples assim identificar o problema de nossas amiguinhas. Alguns dos problemas corriqueiros são excesso ou falta de sol, clima seco ou pobreza de nutrientes no solo.
     Listamos algumas dicas básicas para que você possa tentar salvar sua planta. Mas, é importante lembrar que a melhora nem sempre (quase nunca) é imediata e pode levar até dois meses para que você comece a notar uma melhora na saúde das plantinhas, por isso, seja paciente e não desista de recuperá-las.
Apare as folhas mortas e galhos secos
      Com muito cuidado retire todas as folhas mortas de sua planta, sempre com muita atenção em relação aos brotos pois, mesmo com aspecto estranho eles possuem grande potencial de crescimento. Quando for cortar os galhos, comece pelo topo e apare uma pequena quantidade por vez. A cada galho que cortar lembre-se de verificar a cor do centro do caule. Muitas vezes o caule parecerá morto mas você encontrará a coloração esverdeada no centro dele à medida em que o corte for se aproximando das raízes. Quando chegar a esse ponto, pare de cortar. Após um curto período (um mês aproximadamente) galhos novos começarão a crescer sobre os antigos.
Troque de vaso a sua planta
      Muitas vezes cultivamos plantas que foram germinadas a partir de sementes e por isso elas estão em pequenos vasos. Porém, se a planta crescer muito é mais do que necessário aumentar o tamanho do vaso para que haja mais espaço para o desenvolvimento dela e de suas raízes. E é justamente prestando atenção nessas raízes que você saberá quando deverá realizar o replantio. Quando elas começarem a ficar visíveis e saírem do vaso, troque o recipiente por um vaso maior e que possua furos na parte inferior para que possa ajudar na drenagem. É importante que realize uma pesquisa sobre a espécie plantada antes para verificar se existe algum requisito especial para ela nesse processo. Muitas vezes não é preciso colocar mais terra.
Cheque os níveis de umidade do ambiente em que a planta está
      A grande maioria das espécies gosta de ambiente úmido. Caso note que o solo em que sua planta está tem ficado continuamente seco, mesmo com regas diárias, saiba que os níveis de umidade podem estar muito baixos. Para corrigir isso, coloque uma panela rasa cheia de cascalho ou pedrinhas debaixo de sua planta. Coloque um pouco de água nessa panela e certifique-se que a água não irá ultrapassar o cascalho. A água irá evaporar e assim aumentará automaticamente a umidade em torno de sua amiguinha.
Controle a luz solar
      Sua plantinha têm folhas queimadas e amareladas? Essas características são sinais de muita exposição ao sol. Nunca apresentou nenhuma floração? Sinal de pouco sol. Realizar o controle do sol é extremamente importante pois é um fator que determina o crescimento e desenvolvimento das espécies. Teste colocá-las em diferentes locais onde o sol as atinja de forma direta mas sempre prestando muita atenção em quanto tempo elas receberão a luz direta. Principalmente se você morar em uma região com muita incidência de luz solar.
Adicione nutrientes
      As plantas são seres vivos e assim sendo, também precisam de nutrientes para se manterem saudáveis. Borra de café, casca de ovo, restos de vegetais… todos esses itens são adubos orgânicos que fornecem nutrição às plantas. Por isso é importante realizar a adubação sempre que notar enfraquecimento da planta, para que ela possa repor seus nutrientes e continuar seu desenvolvimento de maneira saudável.
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      Outra técnica muito interessante que existe para tentar recuperar sua planta é após retirar as folhas e galhos secos, colocar a planta (com o bloco de terra que fica em volta da raiz) num recipiente maior do que seu tamanho e cheio de água morna, essencial para maior absorção de água na terra. Após deixar a planta hidratando por alguns minutos, retire-a do recipiente e coloque-a sobre um prato para que o excesso de água seja drenado. Após isso, leve-a de volta ao vaso ou área de plantio.
      Observe diariamente o comportamento da planta. É importante que o solo permaneça úmido para que aos poucos a planta recupere seu vigor.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Dicas rápidas - Plantas coloridas no Paisagismo





Existem plantas com folhagens coloridas que podem formar belas composições no jardim. Folhas com cores diferentes do verde, tons avermelhados, rubros, amarelados, rosados, alaranjados entre outros, que deixam o jardim colorido o ano inteiro. Seguem logo abaixo alguns exemplos de plantas com as folhagens coloridas: 

Coleos - Solenostemon scutellarioides
Cineraria - Senecio douglasii
Capim dos Texas rubro - Pennisetum setaceum 
Croton - Codiaeum variegatum
Iresine - Iresine herbstii
Periquitinho - Alternanthera sessilis
Pleomele - Dracaena reflexa "variegata "
Bromélia imperial - Alcantarea imperialis 
Bromélia fireball - Neoregelia "Fireball"
Trapoeraba roxa - Tradescantia pallida purpurea

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

APRENDA EM 06 PASSOS A TER SUCESSO NO CULTIVO DE VIOLETAS

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Há muito tempo as flores exercem um poder especial sobre as pessoas. Em formas de presentes, agradecimentos, pedido de desculpas, declarações de amor ou apenas um jeito de demonstrar carinho, elas falam o que jamais poderia ser dito através de palavras. As flores das violetas fascinam por suas flores, cores e formas e por serem umas das mais belas manifestações da natureza. A violeta africana é uma espécie florífera perene, percentence à família Gesneriaceae, a mesma das gloxíneas, na qual existem cerca de 25 espécies e acima de 8 mil variedades conhecidas, das quais 100 têm sido cultivadas comercialmente.
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Fonte da foto: www.evergreennursery.com

1º PASSO: REPLANTIO DO VASO

Embora as violetas sejam normalmente comercializadas em vasos de plástico, o ideal é que elas sejam plantadas em vasos de barro. O vaso de barro tem a vantagem de absorver o excesso de água e permitir que as raízes da planta “respirem” adequadamente. As violetas são plantas com tecido interno rico em água e por isso são muito sensíveis ao excesso de umidade elas tendem a melar e apodrecer. 
O ideal é que após adquirir o vasinho de violeta este seja replantado em condicionador de solo "Classe A", produto rico em turfa (matéria orgânica capaz de reter água), nutrientes (as raízes das violetas precisam absorver para um bom desenvolvimento) e esterco (além de ser fonte de matéria orgânica e nutrientes também retém umidade). O substrato que as plantas são comercializadas, são produtos leves, aerados, isentos de matéria orgânica, nutrientes e incapazes de reter água, desidratam a planta rapidamente, dessa forma, é imporante fazer o replantio para que a planta cresça de forma bonita e saudável.
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Fonte da Foto: www.ipm.iastate.edu

2º PASSO: CONDIÇÕES IDEAIS DE CRESCIMENTO

As violetas são flores de interior, não suportam luz solar direta e devem ser mantidas rigorosamente à meia-sombra. Porém é importante que haja claridade e ventilação para que as folhas da planta possa realizar a fotossintese e respiração, caso contrário, as folhas ficam amareladas e as raízes ficam mais susceptíveis ao ataque de pragas e doenças. O contato com o sol direto deixa as folhas queimadas e desidratadas (Foto abaixo).
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Fonte da Foto: www.missouribotanicalgarden.org

3º PASSO: NUTRIÇÃO MINERAL

A violeta é uma planta sensível à adubação de fertilizantes químicos, sendo que, apenas os nutrientes contidos no Condicionador de Solo "Classe A" são suficientes para a nutrição de suas raízes. No entanto, se o plantio for feito em terra vegetal, pode-se fazer a complementação dos nutrientes com fontes naturais: cinzas de churrasqueira peneirada, casca de ovo seca e moída no liquidificador, esterco curtido e moído, húmus de minhoca, etc. Caso se use o NPK, deve-se ater às formulações com baixo percentual de nitrogênio, como o 04-14-08 (os percentuais da formulação são: 4% Nitrogênio, 14% Fósforo e 8% Potássio) muito usado para o plantio em geral. O nitrogênio, embora seja o nutriente do crescimento, para a violeta ele queima as raízes das plantas. Esta formulação deve ser misturada no condicionador de solo antes do plantio. Além disso, as folhas das violetas possuem pêlos que impedem o acúmulo de excesso de água em suas folhas, uma medida natural da planta de evitar a mela foliar, dessa forma, caso a adubação seja foliar, o que não for absorvido pelas folhas irá escorrer para o solo e ser absorvido pelas raízes. A adubação foliar é considerada a mais eficiente e por isso a mais indicada para as plantas envasadas.
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Fonte da Foto: www.seggleston.com

4º PASSO: REPRODUÇÃO

A violeta possui uma forma simples de reprodução vegetativa através do enraizamento da folha. Deve-se cortar o pedúnculo ("cabinho") da folha com faca, tesoura ou mesmo quebrá-la na base do caule. É importante nao deixar um pedunculo comprido pois ele irá apodrescer e há risco de contaminar a planta com alguma doença. O pedúnculo deve ser reduzido ao tamanho de 1 cm próximo à folha. Em um recipiente furado no fundo (caixa plástica comprida e rasa, copo plástico, vaso de cerâmica, etc.), deve-se completar com substrato (o mesmo de hortaliças) até a borda, apertar e molhar. Em seguida deve-se plantar as folhas cobrindo a base da folha com substrato. As folhas podem ser plantadas uma ao lado da outra, deixando uns 5 cm de distância da folha da frente para o crescimento das mudinhas. Esse recipiente deve ficar em um lugar sombreado. A umidade é fundamental para o enraizamento e brotamento das mudas. Para saber a hora de molhas basta enfiar o dedo, se estiver úmido, deve-se molhar. Com o tempo as mudinhas irão nascer na base da folha enraizar e estarão prontas para serem replantadas em vasos individuais. Aguarde o crescimento de mais de 5 folhas para fazer o transplantio. Utilize condicionador de solo "Classe  A" para o transplantio das novas mudinhas, elas precisarão de nutrientes, matéria organica e boa retenção de água no solo para crescerem saudáveis. Faça também uma boa adubação foliar para acelerar o crescimento das mesmas.
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Fonte da Foto: www.cutoutandkeep.net
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Fonte da foto: www.indoor-plants.net
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Fonte da Foto: www.plantcaretoday.com

5º PASSO: CONTROLE DE PRAGAS

Geralmente, as pragas atacam as plantas nos momentos de debilidade nutricional, excesso ou stress hídrico. É importante que as plantas estejam bem nutridas e regadas adequadamente para que possam tolerar ou rebrotar após o ataque. Além disso, é possível através de alguns produtos naturais, fazer um tratamento preventivo. O produto mais utilizado é o óleo de neem, porém dependendo da dosagem este óleo intoxica e até fecha os estômatos das folhas (pequenas bocas por onde as folhas respiram e se alimentam) prejudicando drasticamente o seu crescimento. Até o momento, para o combate orgânico, o produto mais eficiente disponível no mercado é o Inseticida Spruzit, da Empresa alemã Neudorff. Este produto é distribuído pela Terral em Minas Gerais e pode ser facilmente encontrado nos nossos parceiros. Além deste, seguindo a mesma linha de produtos orgânicos, temos o lesmicida Ferramol (único no mercado tóxico apenas para lesmas, caracóis e caramujos), as Armadilhas de Placas Amarelas (grande e pequena) onde a coloração é um atrativo para insetos voadores que ficam grudados ao pousarem na placa. Soluções simples, orgânicas e muito eficazes no combate de pragas de plantas.
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Fonte da Foto: www.en.allexperts.com

6º PASSO: COLEÇÃO DE BELAS PLANTAS

Há muitas variedades de violetas disponíveis no mercado. É interessante se colecionar a variação de cores, tamanhos e formas de flores e cores de folhas. Um mix de cores que transforma o ambiente trazendo mais paz e harmonia para nossas casas.
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 Fonte da Foto: www.greenwomanmagazine.com
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Fonte da Foto: www.suggestkeyword.com
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Fonte da Foto: www.flickr.com
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Fonte da Foto: www.pinterest.com
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Fonte da Foto: www.debalconesyflores.es
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Fonte da Foto: www.ruhrnachrichten.de
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Fonte da Foto: www.giardinaggio.it
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Fonte da Foto: www.club.anflower.co.kr
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Fonte da Foto: www.pinterest.com

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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Violetas são alegres e fáceis de cuidar



Embora não tenham perfume marcante, as violetas são preferência nacional. Além de alegres, essas flores são fáceis de cuidar. Para garantir que a beleza da planta dure por mais tempo, são necessários alguns cuidados, como água, luz e adubação.
Vaso ideal - Apesar de os vasinhos de plásticos serem charmosos, as violetas se dão bem mesmo nos vasos de barro, já que absorvem a umidade.
Água - Não molhar as folhas, pois elas apodrecem. Colocar água apenas no pratinho, fazer uma rega na terra uma vez por mês, para diminuir a concentração de sais minerais. Outro detalhe: as violetas detestam cloro. Para eliminá-lo, ferver a água e deixar esfriar antes de regar. No verão, molhar duas vezes por semana. No inverno, apenas uma.
Luz  - A violeta precisa de luz, mas não suporta o sol direto. O ambiente ideal é um local com temperatura em torno de 25º C, onde os raios solares sejam filtrados pelo vidro de uma janela, por exemplo.
AdubarHá fertilizantes químicos específicos para as violetas. Variar essa adubação periodicamente, alternando com farinha de osso e húmus de minhoca.
Plantio - Para plantar, deve-se colocar no fundo do vaso uma camada fina de pedrinhas. Encher até a metade com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita, remédio que combate pragas. Plantar a muda centralizando a raiz e completaaar com a mistura. A seguir, regar generosa, até que a água escorra para o pratinho.
Manchas queimadas: quando aparecem estas manchas, provavelmente a planta foi intoxicada por algum tipo de produto químico.
Folhas amareladas: o excesso de luz e a falta de nutrientes fazem com que as folhas fiquem amareladas.

Cada tipo de espécie pede vaso e tratamento distinto
Escolher o vaso correto é um fator crucial para determinar a vitalidade da planta. Por isso, na hora da compra o mais importante a se levar em conta é o tamanho. Deve-se optar um que tenha a dimensão adequada para o desenvolvimento de cada uma. Sendo assim, escolher primeiro a planta que sequer. Tendo-a em mãos, o vaso precisa ter espaço para que o torrão (a raiz) seja envolvido por terra em todos os lados, e não apenas na parte baixa do vaso.
Outras características indispensáveis são ter furo para a saída da água excedente da rega, ter prato um pouco maior do que a base do vaso (o prato deve ter pelo menos 5 cm a mais do que a base do vaso) e colocar rodízio caso o local precise ser limpo com frequência, já que o rodízio facilita a movimentação do vaso e a manutenção também. Além disso, permite que a planta seja virada para que ela receba sol por igual.
O material do vaso não influencia no desenvolvimento da planta, porém plantas com raízes fortes podem quebrar vasos, como vasos de terracota. Mais cedo ou mais tarde a raiz da primavera vai quebrar o vaso. A planta com flores não é uma condicional para retirá-la de um vaso. Por exemplo, o antúrio e outras espécies de pequeno porte podem viver em vaso durante muitos anos.
Há também sempre a dúvida de qual é o momento ideal para trocar uma planta para um vaso maior. Para isso é necessário conhecer o desenvolvimento de cada espécie para saber o momento certo. Uma planta que está há três anos ou mais no mesmo vaso, provavelmente precisará de um novo, devido ao crescimento de suas raízes e a necessidade de mais terra e nutrientes.
Redação Jornal Correio Riograndense

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Saiba tudo sobre Rosas, a rainha das flores

Extraído do blog:plantei

      Não é segredo pra ninguém que a rosa é considerada a rainha das flores. E nem precisa de justificativa para isso. Não há nenhuma outra planta com tantas qualidades que possa liderar a lista. A grande diversidade de cores, tamanhos e perfumes são apenas algumas características dessa planta tão amada e cultivada. Em todas manifestação de arte a rosa se faz presente. Seja na poesia, na pintura ou na decoração. Em qualquer cultura ela também está. Para termos uma ideia de como ela desperta interesse e fascínio nas pessoas, os chineses já cultivavam roseiras desde 2650 a.C.
      Na Europa elas chegaram através dos persas, e de lá, as rosas conquistaram os romanos que as usavam como alimento. Vezes para enfeitar carnes, outras para enfeitar saladas. Muitas personalidades conhecidas (como Cléopatra e Afrodite) ajudaram a propagar a paixão por essas tão lindas flores.
      Existem pelo menos cinco grandes grupos de rosas: as roseiras bravas, as arbustivas, as trepadeiras, as de canteiro e as rosas-rugosas.
      Ao escolher uma espécie é importante levar em consideração onde pretende cultivá-la, quanto tempo poderá dedicar (pois algumas espécies precisam de mais cuidados, principalmente em relação as podas), se a cor harmoniza com o ambiente ou com o destino que elas levarão e quantas florações espera por ano.
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      Conheça as características de cada tipo.
Rosas bravas: Ela é a antepassada de todas as outras espécies. Desenvolveu-se livremente na natureza, desde as zonas climáticas temperadas até as subtropicais do hemisfério norte. Os cruzamentos entre elas feitos pelo homem precisam de alguns cuidados especiais. Já as roseiras bravas legítimas estão adaptadas ao rigor do inverno e também às condições de solo. No outono apresentam bonitos frutos e quase todas florescem uma vez por ano. Bem diferentes das rosas compradas em arranjos de floricultura, as flores desse tipo de roseira têm apenas cinco pétalas. Nos jardins, podem tanto se transformar em trepadeiras quanto em arbustos. Espécie ideal para cercas e treliças.
Rosas arbustivas: O tamanho é semelhante ao das bravas. Chegam a ultrapassar 2 metros de altura e podem ter floração o ano todo. Nessa espécie encaixam-se os tipos modernos, as roseiras antigas e as inglesas. Desenvolvem-se isoladamente nos jardins, ou em pequenos grupos. Quanto plantadas em cercas, oferecem abrigo aos animais.
Rosas de canteiro: Estas ostentam grandes flores e costumam desabrochar com frequência. As roseiras chamadas “de chá” possuem haste longa e ereta, com flores de pétalas simples ou dobradas. Embora impressionem mais em pequenos grupos, são indicadas para grandes áreas e combinam com arbustos e flores de verão. Outro grupo é formado pelas roseiras Floribundas: resultado do cruzamento das roseiras híbridas de chá e das Poliantas, produzem flores em cachos de diferentes tamanhos. Estas nos jardins, combinam com arbustos coloridos. E há ainda, o grupo das roseiras miniaturas, que possuem cerca de 30 cm de altura e floração contínua. Estas florações crescem como pequenos arbustos. Precisam de um lugar que possam dominar e que receba bastante sol.
Rosas trepadeiras: A forma de crescimento e as flores é o que as distinguem.
Rambler: possui ramos finos e flexíveis, rastejantes ou suspensos, precisando de apoio para poder trepar. As flores são pequenas e desabrocham em cachos apenas uma vez por ano. Seu formato natural deriva das roseiras bravas. Em jardim, sobem por paredes e pérgolas.
Climber: possui ramos rígidos e trepa sem apoio a uma altura máxima de 6 metros. De crescimento ereto, floração também é em cachos, muitas vezes com grandes botões, e ocorre ao longo de todo o verão.
Rosas rugosas: Podem desabrochar em cachos, uma única vez ou de forma contínua. Os cultivares variam no crescimento, tendo desde as totalmente rastejantes, de forte ou fraco desenvolvimento, passando pelas arqueadas até as eretas, com 2 metros. As rosas rugosas cobrem o chão, mantendo-o assim longe de ervas daninhas. Se dão bem em caramanchões e são bem resistentes.
      Para o plantio de sua roseira, prepare a cova cerca de 15 dias antes, cavando uma área de mais ou menos 30 cm ou que seja larga o bastante para receber o torrão de raízes da muda. No fundo do buraco, coloque uma colher de sopa de calcário dolomítico. Passados os quinze dias, prepare a mistura com 2 colheres (sopa) de farinha de osso, 2 colheres (sopa) de composto orgânico e 1 colher (sopa) de NPK 10-10-10. Adicione esse preparo à terra vegetal, mexa bem e use esse substrato no plantio.
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Roseiras de trepar devem ser colocadas inclinadas, a 20 centímetros da parede ou do suporte em que vão se apoiar. As de caule ereto necessitam de estaca.
      São plantas que não gostam de água em excesso e pegam inúmeras doenças quando as raízes são mantidas úmidas. Uma prática que não vale para a maioria das flores é regar próximo ao meio-dia. No entanto, curiosamente para a roseira esta é a melhor forma de evitar as doenças, pois permite às raízes aproveitarem a água num curto espaço de tempo e passarem o resto do dia secas. Essa prática também evita o aparecimento das três doenças fúngicas mais comuns em roseiras: míldio, oídio e ferrugem.
      A maior dúvida quando o assunto é poda é em relação a época do ano em que se deve fazer isso. Muitas pessoas podam as roseiras nos dias 23 ou 24 de junho, respectivamente véspera e Dia de São João. Esse costume é comum entre o pessoal mais antigo e há uma lógica para isso: 23 de junho costuma ser a noite mais longa do ano aqui no Brasil, assim, podar as roseiras nessa data marcaria o fim da dormência das plantas e o início da brotação para a primavera. Mas a poda anual (ou de formação) não precisa ser feita exclusivamente nesses dois dias. Se você mora em uma cidade de clima quente, pode escolher qualquer data entre junho e julho para cortar os galhos mortos, velhos, secos, doentes e mal-formados. O correto é corta-los bem embaixo, uns cinco ‘nós’ acima da terra, pingando uma gota de própolis em cada machucado. Isso acelera a cicatrização e impede doenças. Se você mora no Sul do país ou em região serrana, onde costuma haver geadas no inverno, adie a poda anual para agosto. Nessa época a temperatura está mais amena e os brotos não correrão o risco de congelar.
      A poda de limpeza que é feita para remover flores secas e estimular a floração, deve ser feita toda semana. Corte o cabinho de cada flor junto com três pares de folhas assim que as flores começarem a despetalar. Isso impede que as flores murchas desperdicem a energia da planta e atraiam insetos, melhora a ventilação entre os ramos e ainda faz a planta produzir uma florada mais cheia.
      É importante não esquecer de adubar a roseira com NPK 10-10-10 uma vez a cada dois meses, para que ela fique tão saudável quanto bonita.
      A reprodução das roseiras costuma ser feita por estaquia. Para isso, retira-se um galho de 20 cm a 30 cm bem formado, sem flores e com três pares de folhas. Corte a ponta na diagonal e espete a estaca na mesma mistura usada para o plantio, excluindo apenas o calcário. Mantenha esta estaca em local com muita claridade, mas de forma que não receba sol direto, e regue com um pouco mais de frequência, para manter a terra ligeiramente mais úmida do que se a muda já estivesse formada. Em poucas semanas a planta terá produzido novos brotos indicando que já existem raízes novas. Aí é só esperar mais algumas semanas e realizar o plantio em local definitivo.
      Todas as rosas são comestíveis mas as perfumadas são mais saborosas. Então caso pretenda cultiva-las para comer, cuide bem para que todo o cultivo seja orgânico. Há muitas receitas caseiras que podem lhe auxiliar a não utilizar fungicidas, bactericidas e inseticidas. Vale lembrar que as rosas de floricultura que não são produzidas para consumo humano e sim para decoração possuem esses produtos. Então não as utilize para essa finalidade de forma alguma.
      Além de embelezar o ambiente e serem utilizadas na alimentação, as rosas rendem sucos, xaropes e águas aromatizadas. As pétalas são muitas vezes adocicadas e em algumas ocasiões se transformam em cremes e geleias.
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Nome popular: rosa
Outros nomes: roseira, roseira-grandiflora, rosa-miniatura, rosa-silvestre, rosa-rugosa, rosa-trepadeira, rosa-arbustiva
Categoria: flores
Família: Rosaceae
Ordem: Rosales
Subfamília: Rosoideae
Origem: Ásia
Propagação: por estaca, muda ou semente
Iluminação: sol pleno
Rega: pouca água
Plantio: o ano todo
Perfumada: sim
Floração: o ano todo
Frutos: não comestíveis

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