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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Desperdício de alimentos causa prejuízos anuais de US$ 750 bilhões, avalia FAO

Caro visitante, o que você faz para combater o desperdício e reciclar o seu lixo?? Não espere pelos políticos, faça o que é possível no momento.
alexandre
 

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) advertiu ontem (11/09/13), em estudo publicado em Roma, Itália, que os desperdícios com alimentos no mundo podem causar cerca de US$ 750 bilhões anuais de prejuízos. Pelo relatório, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano provocam estragos no solo e no meio ambiente. O estudo alerta que o mau uso do lixo alimentar gera prejuízos também à qualidade de vida.

O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse que medidas preventivas devem ser adotadas por todos -- agricultores, pescadores, processadores de alimentos, supermercados, os governos locais e nacionais, assim como os consumidores. "Temos que fazer mudanças em todos os elos da cadeia alimentar humana para impedir que ocorra o desperdício de alimentos, em seguida temos de promover a reutilização e reciclagem", disse.

Graziano lembrou que há situações que dificultam o desperdício de alimentos devido às "práticas inadequadas" na produção. Ele ressaltou que a FAO criou um manual que mostra medidas adotadas por governos nacionais e locais, agricultores, empresas e consumidores para resolver o problema.

O diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, ressaltou que o ideal é buscar o caminho da sustentabilidade, ao qual devem aderir todos os que participam da cadeia alimentar -- do produtor ao consumidor.

Pelo relatório, 54% dos resíduos dos alimentos no mundo ocorrem na fase inicial da produção -- na manipulação, após a colheita e na armazenagem. Os restantes 46% de prejuízos ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo de alimentos. Os produtos que se perdem ao longo do processo variam em cada região.

Na Ásia, o problema são as perdas envolvendo os cereais, em particular, o arroz. O prejuízo com carne é menor, segundo os dados. Porém, os resíduos de frutas contribuem significativamente para o desperdício de água no Continente Asiático, assim como na Europa e na América Latina.

Nos países em desenvolvimento, os maiores prejuízos ocorrem na fase após a colheita. A FAO recomenda que seja feito um esforço coletivo para orientar as colheitas e equilibrar a produção com a demanda. Também faz sugestões sobre a reutilização e recuperação de alimentos.

FONTE

Agência Brasil
Renata Giraldi - Repórter
Graça Adjuto - Edição

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Cidade do interior de SP recebe programa de compostagem


20 de Agosto de 2013 • Atualizado às 09h00

Um projeto realizado em Mogi Mirim, interior de São Paulo, vai demonstrar a eficiência da compostagem como solução para o acúmulo de lixo nas cidades. A ação depende de um programa de coleta seletiva familiar, o qual deverá fazer a separação e ainda tratar o lixo orgânico produzido por cerca de 5.300 pessoas do município, transformando-o em adubo.
A ação foi idealizada pela BASF, empresa que firmou parceria com a Prefeitura de Mogi Mirim. A compostagem tem como objetivo principal não só a produção do composto natural, mas também mostrar à sociedade que é possível reaproveitar os materiais orgânicos encontrados no lixo. Esta é a primeira vez que o projeto é realizado no Brasil, embora já tenha passado por cinco países anteriormente.
Para Karina Daruich, gerente de biopolímeros da BASF para a América do Sul, os processos de compostagem na cidade do interior paulista têm bastante importância ambiental. “A empresa contribuiu para a redução da quantidade de resíduos orgânicos destinado a aterros, e, além de aumentar a sua vida útil, também ajuda a diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, na compostagem, os nutrientes foram recuperados e devolvidos ao solo como fertilizante para plantas”, explica Karina.
A empresa e as autoridades públicas também se comprometeram a divulgar o programa na cidade, especialmente nas áreas atendidas pela iniciativa. Em conjunto com a BASF, a Prefeitura de Mogi Mirim vai distribuir informativos e realizar treinamentos, workshops e outras atividades direcionadas aos participantes. “O projeto disponibilizará informações úteis sobre a separação dos resíduos sólidos orgânicos domiciliares, contribuindo, assim, para o processo de compostagem”, revelou Gerson Luiz Rossi Junior, vice-prefeito da cidade.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

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