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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Colheita de bananas e abacates

Neste feriado colhemos uma carambola, 4 cachos de banana e 47 abacates. Para colhemos os abacates tive que executar uma poda de rebaixamento no abacateiro que tinha mais de 16 metros de altura e a escada não chegava nem perto dos frutos.
Plantei mais algumas mudas de abacate, uva do japão e uma muda de moringa.Colhemos muitas mudas de amendoim forrageiro (excelente adubo verde) para plantio em outros sítios.

A jabuticabeira plantada pelo cunhado a mais de 8 anos, está com uma brotação vistosa, após a adubação com humus e promete frutificar na primavera. Vamos esperar e conferir.






terça-feira, 3 de março de 2015

Mudas de amendoim forrageiro entregues em Itapuã RS


mudas de amendoim forrageiro
Sexta-feira passada entreguei 100 mudas para produtor agrícola , efetuar plantio em consorcio com tifton. São as primeiras mudas produzidas em matriz da região.



Quem quiser mudas envie um email. ok

agropanerai@gmail.com
A grama amendoim produz uma quantidade muito pequena de sementes, tão pequena que seria inviável a sua comercialização. O cultivo da grama amendoim é possível através de mudas e de estolões, que podem chegar até 1,5 cm de comprimento. Para garantir uma propagação efetiva do gramado, seu cultivo é feito através de mudas ou estolões ligeiramente desenvolvidos que são plantados com certa distancia uns dos outros. O sucesso do cultivo dessa forma se dá pelo fato de que a grama amendoim é muito agressiva em cobrir o solo e se desenvolve com muita rapidez. Apesar disso, a grama amendoim se dá muito bem com outras espécies de gramíneas igualmente agressivas como, por exemplo, as do gênero Brachiaria e podem ser cultivadas em conjunto.

Análise dos Benefícios e Aspectos Negativos da Grama Amendoim
Benefícios Oferecidos pela Grama Amendoim
A grama amendoim se desenvolve muito bem mesmo em solos ácidos, com média ou pouca fertilidade, e pode ser utilizada para fazer a correção da acidez do solo e na recuperação de solos muito degradados ou pouco férteis.
A grama amendoim é muito utilizada em plantações de hortaliças e pomares devido aos grandes benefícios que ela traz ao solo e as plantas próximas de onde é cultivada. Ela é geralmente implantada entre os meios dos cultivos onde ajuda, não só a combater as ervas daninhas, mas também a reter umidade e fixar o nitrogênio no solo, adubando o solo naturalmente, além de fazer a correção do pH da terra. Por tais motivos, a grama amendoim é considerada um adubo vivo ou “adubo verde“.
Antes de iniciar o cultivo de qualquer espécie de grama, é necessário fazer uma análise, não só dos pontos positivos, mas, também dos aspectos negativos sobre determinado cultivar, em questão, da grama amendoim.
Aspectos Negativos Sobre a Grama Amendoim
Tais pontos negativos da grama amendoim são muito claros e não somam muitos em sua totalidade. O principal aspecto a se levar em consideração é que a grama amendoim é muito delicada e não suporta bem o desgaste de pisoteio e geadas ( com certeza rebrota após a geada). Outro fator que não foi comentado ao longo do artigo é que ela pode eventualmente atrair lebres, o que pode representar um problema para o seu cultivo em hortas. Mesmo sendo poucos, são fatores essenciais para se analisar antes de começar a cultivar a grama amendoim. Questões como, qual será o nível de uso do gramado ou se existem lebres próximo a sua localidade, são de extrema ajuda na hora de fazer tal escolha. Podemos dizer que, deixando de lado os pequenos inconvenientes da grama amendoim, ela é uma ótima opção para o cultivo de um gramado ou pastagem.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Amendoim Forrageiro, uma alternativa de adubação verde e forragem!

Bom dia! Tenho utilizado o amendoin forrageiro como cobertura verde, devido aos amplos benefícios, que estão descritos abaixo. Cultivo nas entre linhas do pomar e como forragem no jardim. As bananeiras foram as primeiras espécies em que notei o sucesso deste consórcio! A implantação do amendoin é através de mudas, isso acarreta bastante mão de obra; no entanto é uma alternativa muito promissora para pequenos agricultores, pois pode ser utilizada na alimentação de animais, o nome já diz: forrageira. No final do artigo tem um vídeo do globo rural.
Boa semana!



Alexandre Panerai

Amendoim forrageiro melhora qualidade do pasto (04/02/2010)


Ações do documento Carlos Mauricio Andrade

Os produtores rurais que pretendem melhorar a alimentação do gado podem optar por consorciar suas pastagens de gramíneas com leguminosas. “Na região Norte, estamos na época ideal para o plantio dessas espécies, como o amendoim forrageiro, porque a grande incidência de chuvas oferece maiores chances da planta se estabelecer em todo o pasto”, alerta o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Acre, Judson Valentim.



O amendoim forrageiro pode ser utilizado na reforma do pasto ou pode ser plantado em pastagens de gramíneas já existentes. “Nesse caso, há necessidade de rebaixamento da gramínea através de pastejo ou roçagem”, diz Valentim. Segundo o pesquisador, após estes cuidados, pequenos, médios e grandes produtores podem plantar as mudas em covas, espaçadas de um a dois metros. Depois do plantio, o pasto deve ficar isolado dos animais durante três a quatro semanas. “Uma boa alternativa para facilitar a disseminação é isolar uma pequena área na propriedade para servir como viveiro, e aos poucos implantar o amendoim em toda a pastagem”.



Vantagens



Essas plantas conseguem fixar nitrogênio e por isso são capazes de produzir grande quantidade de alimento, mesmo em solos de média e baixa fertilidade. O amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) possui grande valor nutritivo devido ao alto teor de proteína em sua composição, cerca de 20%, e pode ser consorciado com várias gramíneas (capim-braquiarão, capim-braquiarinha, Brachiaria humidicola, capim tangola e grama estrela africana roxa) na formação do pasto, aumentando sua eficiência. No Acre, mais de 2,5 mil produtores utilizam a tecnologia, envolvendo cerca de 115 mil hectares de área plantada.



Além de apresentar vantagens para a alimentação animal pela boa aceitação dos animais, a forrageira ainda auxilia na recuperação de pastos degradados. “O nitrogênio absorvido pelo amendoim forrageiro é convertido em adubo para as plantas. As folhas desta leguminosa também servem para adubar a terra e recuperar o vigor do pasto”, explica Valentim.


Segundo ele, o amendoim forrageiro pode ser utilizado no pasto para bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos ou pode ser triturado e oferecido para alimentação de aves confinadas e ainda cortado verde para nutrição de porcos.



O produtor que quiser obter mudas do amendoim forrageiro pode entrar em contato com os escritórios da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap) para obter informações sobre quais propriedades possuem amendoim forrageiro para que produtor possa obter mudas ou agendar diretamente com a Embrapa, onde a retirada do material não possui custo e os interessados devem somente trazer a mão-de-obra para realizar o serviço.

Forneço Mudas para porto alegre e região. agropanerai@gmail.com

Embrapa Acre

Rio Branco

Telefones: (68) 3212 3274 ou (68) 3212 3234

E-mail: sac@cpafac.embrapa.br

Endereço: Rodovia BR-364 KM 14 – Sentido Porto Velho (RO)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Amendoim Forrageiro como cobertura viva para cultivo de hortaliças

Publicado em: 12/12/2012



O uso de coberturas vivas formadas por gramíneas ou leguminosas aparece como uma prática agrícola promissora para o cultivo de hortaliças, pois promove grande aporte de biomassa, protege o solo de chuvas intensas, mobiliza e recicla nutrientes e favorece a atividade biológica do solo. Essa prática de cultivo mínimo favorece o controle da erosão visto que não há revolvimento do solo como acontece no preparo tradicional (canteiros) em que o solo permanece desnudo por longos períodos de tempo. Nos cultivos em cobertura viva faz-se o corte da planta, deixando a matéria verde na superfície aonde ela vai se decompor, liberando gradativamente os nutrientes e promovendo a sua ciclagem. Em áreas onde há alta infestação de ervas espontâneas persistentes como a tiririca, o cultivo de hortaliças é dificultado em sistema orgânico, visto que não se permite o uso de herbicidas sintéticos. Nesses casos, o cultivo sobre coberturas vivas facilita o controle do mato, reduzindo a necessidade de capinas.

São utilizadas coberturas vivas de diferentes espécies botânicas, porém as de maior destaque são as leguminosas, por formarem associações biológicas com bactérias fixadoras de nitrogênio. O amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Gregory) é uma excelente alternativa para cobertura viva de solo. é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera com 20 a 40 cm de altura e facilmente adaptável a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m.

Recomendações para o plantio da cobertura viva

O amendoim forrageiro produz pequena quantidade de sementes e de difícil extração. Desta forma, para a sua efetiva propagação recomenda-se o uso de mudas ou estolões bem desenvolvidos. O plantio deve ser feito no inicio da época chuvosa em sulcos espaçados de 30 a 50 cm (1 estolão a cada 10 ou 20cm) ou em covas (3 estolões por cova) espaçamento de 0,50 x 0,50m ambos com aproximadamente 15 cm de profundidade. Os estolões devem medir entre 20 a 30 cm e conter pelo menos 4 gemas. Em aproximadamente 6 meses tem-se a cobertura viva completamente estabelecida, cobrindo toda a superfície do solo.

A cobertura viva influencia as características químicas do solo, melhorando sua fertilidade tanto pela fixação de nitrogênio quanto pelo aumento das concentrações de alguns nutrientes (Tabela 1).

O amendoim forragero forma uma cobertura viva perene que pode ser mantida por pelo menos 5 anos na mesma área. Após este período, a cobertura deve ser renovada devido a invasão de ervas espontâneas, o que pode ser feito com mudas obtidas Do próprio local.


Plantio das hortaliças

A cobertura viva com amendoim forrageiro pode ser utilizada para o cultivo de hortaliças tanto em campo aberto quanto em cultivo protegido.
Antes do plantio da hortaliça, a cobertura viva é completamente roçada e são abertos sulcos ou covas de acordo com o espaçamento recomendado para a cultura. As adubações são feitas diretamente nos sulcos ou covas antes do transplante da hortaliça.

Resultados de pesquisas mostraram que o uso de amendoim forrageiro com cobertura viva do solo proporcionou aumento do numero de colheitas de até 20% na produção comercial nas culturas do tomate, pimentão e pepino em relação ao solo descoberto e reduziu a incidência da podridão apical (deficiência de cálcio) em frutos de tomate. Destacou-se também pelo aumento do numero médio de folhas por planta e produção de matéria seca na alface.

sábado, 17 de janeiro de 2015

As galinhas criadas a base de amendoim forrageiro.

As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta de dinheiro para a correção da fertilidade do solo, levam a uma ausência de proteínas, necessária para a engorda dos animais.



No Acre, a solução tem sido uma forrageira leguminosa muito usada para ornamentar jardins de nome científico Arachis pintoi. O que muita gente não sabe é que a planta é uma rica fonte de proteína para a cadeia alimentar animal.

Judson Ferreira Valentin é engenheiro agrônomo e um dos maiores conhecedores do amendoim forrageiro (nome popular) no Acre. Segundo suas pesquisas, 80% das pastagens do estado, cerca de 1 milhão e meio de hectares, são formadas por braquiarias, mas como metade delas correm sérios riscos de morrerem por falta de adaptação, o pesquisador recomenda o uso da leguminosa em consórcio com outras pastagens. Em 6 anos mais de 2500 produtores já plantaram amendoim forrageiro, variedade Belmonte, em cerca de 90 mil hectares no Acre.

"Em geral as pastagens tem deficiência de proteínas em diversas partes do ano, principalmente no período seco ou quando o pasto está um pouco passado. Ele não consegue suprir a necessidade de proteína para bovino de corte que é em torno de 7% e para o gado de leite, 11%. Os capins geralmente tem em torno de 5 a 11% de proteína enquanto que o amendoin forrageiro possui 22%, ou seja, ele possui quantidade de proteína bem acima da necessária para o ganho de peso e para a produção de leiteque", explica Judson.

Outro benefício do amendoim forrageiro é a fixação de nitrogênio no solo. Consorciado com alguns tipos de braquiárias chega a reter, em um ano, entre 80 e 120 quilos de nitrogênio por hectare.

Amendoim para galinhas

Além de ornamentar jardins e alimentar o gado, o amendoim forrageiro também é usado na alimentação de galinhas, como faz seu João Fleming que, há quatro anos, introduziu o amendoim forrageiro para recuperar o solo degradado de seu sítio. Como já sabia que a leguminosa era rica em proteína, resolveu experimentá-la na dieta alimentar das aves. Os resultados começaram a aparecer.

"Eu só consegui ter as galinhas com produção satisfatória quando introduziu o amendoin, ai a coisa andou bem, tá indo tranqüilo e elas são calmas, uma criação totalmente natural, sem medicamentos, sem nenhum tipo de antibióticos’, afirma João Fleming.

A criação é de galinhas caipira para produção de ovos. São aproximadamente 1200 aves divididas em seis galpões. Onde acontece uma outra surpresa.



Cerca elétrica

Além do amendoim forrageiro, seu João introduziu uma versão para galinhas do sistema de rotação de pastagem com uso de cerca elétrica.



Por incrível que possa parecer o sistema vem dando muito certo, a não ser por algumas aves que, literalmente, pulam a cerca para ciscar o pasto mais novo. A cerca possui cerca de 50cm de altura com dois fios, sendo um eletrificado.



Arachis pintoi

As leguminosas do gênero Arachis são nativas da América do Sul, onde existem mais de 80 espécies. Podendo medir de 20 a 50 centímetros e são muito resistentes inclusive ao fogo. Adaptam-se em quase todos os tipos de solo e em diversas condições, em altitudes de até 1800 metros e intensidade de chuva em torno de 3500 milímetros por ano. No Brasil as mais comuns são do tipo repens e Arachis pintoi, conhecido popularmente como amendoim forrageiro.

fonte: http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/rural/noticia.php?p=8&order=&pagesize=2&total_registros=233&idN=1915
Data de Exibição: 04-03-2007


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A mandioca e o amendoim forrageiro



Plantei a mandioca (aipim aqui no sul) no sítio, utilizando o amendoim forrageiro como cobertura verde nos canteiros. Este amendoim forrageiro irá fornecer nitrogênio para o desenvolvimento da mandioca, pois suas raízes tem rizóbios que fixam o N da atmosfera. vamos acompanhar.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Controlando a erosão do arroio com soluções simples,após dois anos


outubro 2012

Frente a força das águas e sem recursos financeiros, temos que partir para soluções simples que estão ao nosso alcance.Conservar as matas e ou vegetação ciliar (na beira de cursos dágua) é fundamental.
Utilizei dois vegetais: o capim elefante Pennisetum purpureum e o amendoim forrageiro Arachis pintoi.
Depois de dois anos conseguimos estabilizar a erosão, vejam as fotos.








Em outubro de 2012 plantei o capim elefante para minimizar a erosão do arroio e recompor a mata ciliar. 
Abaixo a foto do mesmo local em setembro de 2013. Agora plantei 20 mudas de uva-do-japão atrás da linha dos capim elefantes.
outubro 2012

setembro 2013
novembro 2014
Vejam que após dois anos, não conseguimos enxergar o solo na margem esquerda, devido ao crescimento do capim elefante.
Adubei nosso pomar de laranjeiras do céu com o biofertilizante e já observei o crescimento das mudas de amendoim forrageiro que havia plantado nas entrelinhas das laranjeiras em julho deste ano.

 O amendoim forrageiro é uma excelente adubação verde, que fixa o nitrogênio do ar no solo, melhorando a qualidade e diversidade.Suas raízes crescem até 40 cm de profundidade, por isso estabiliza a erosão.

amendoim forrageiro


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Plantio de abacateiros, amendoim forrageiro e semeando feijão guandu

Na sexta-feira realizamos o plantio de mais mudas de abacateiros e pitangueiras no Sítio Nena Baroni, como proposta de erradicação do pinus e substituição por frutíferas nativas e ou exóticas. 
Como adubação verde semeamos o feijão guandu e plantamos algumas mudas de amendoim forrageiro.
Trabalho de formiguinha este plantio e substituição do pinus.
Vamos em frente com a ajuda do amigo Roberto.
Boa semana a todos!
 


PITANGUEIRA
COVA PARA PITANGUEIRA


ZONA RURAL 

A exótica Pinus invadindo 
Rica paisagem com o lago guaíba ao fundo!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A importância da matéria orgânica nos solos tropicais, artigo de Raimundo Nonato Brabo Alves

 

artigo


[EcoDebate] Importante ressaltar que o solo é um perfeito laboratório natural. Inúmeros processos biológicos e incontáveis reações químicas nele ocorrem para promover a vida, em equilíbrio dinâmico de sistemas complexos de interação bioquímica. Minerais, água, gazes, animais, microrganismos e vegetais interagem neste sitio biodinâmico denominado solo vivo, ao compasso da variação de temperatura. A interferência do homem para cultivar plantas e criar animais é que promove seu desequilíbrio, dependendo do sistema de manejo.
A importância da matéria orgânica (MA) nos solos tropicais tem sido negligenciada tanto por técnicos quanto por produtores. Nas interpretações de análises de solo é dada maior atenção ao pH do solo para correção com aplicação de calcário e aos níveis de macro e micronutrientes para efeito de adubação química, que ao seu teor de matéria orgânica. Raramente há recomendação de incorporação de matéria orgânica para elevar o seu nível no solo.
Se menos de 1% do total de fertilizantes químicos consumidos no Brasil é aplicado nas culturas e pastagens da Amazônia, o manejo da matéria orgânica assume papel importantíssimo nos solos desse bioma, reconhecendo-se que a biomassa tem sido até então o aporte de nutrientes de importantes cadeias produtivas de diferentes culturas e criações por mais de 40 anos em nossa região.
Nos trópicos com a mesma velocidade que a natureza produz biomassa, com a mesma velocidade decompõe a MO em função da umidade e de temperaturas elevadas. Os solos tropicais apresentam em média de 1-2% de MO, o que corresponde a uma variação de 30 a 60 toneladas de matéria orgânica por hectare na camada de 20 cm de profundidade. Em regiões tropicais, nos primeiros anos de cultivo do solo, mais de 50% da MO pode ser perdida por diversos processos, como a decomposição microbiana e a erosão. Cada vez que o solo perde 1% de MO é liberado em média 17,4 toneladas de CO2 para a atmosfera, que vai contribuir para o aquecimento global, fato que já justificaria o seu manejo, considerando este impacto no meio ambiente. Como exercício, calcule o quanto de CO2 é liberado para a atmosfera, se 74 milhões de hectares já foram antropizados na Amazônia. Mas as vantagens imediatas para o sistema de cultivo reforçam ainda mais a necessidade de conservação da matéria orgânica nos solos tropicais.
Um solo rico em MO tem melhor estrutura e estabilidade em seus agregados, evitando a erosão, favorecendo a retenção de água, reduzindo a compactação do solo pela mobilização excessiva de máquinas e animais e facilitando a infiltração. Tem elevada a sua capacidade de troca de cátions (CTC) e capacidade de troca de ânions (CTA) e melhor disponibilidade de nutrientes para as plantas pela interação de bactérias fixadoras de nitrogênio e de micorrizas, especialmente as de solubilização do fosfato. A decomposição inicial da matéria orgânica pela ação de cupins, ácaros e anelídeos e posteriormente por fungos e actinomicetos imobiliza inicialmente a MO que posteriormente com a mineralização disponibiliza nutrientes para as plantas. Em solos com adequado teor de MO os microrganismos que causam doenças nas plantas são equilibrados por seus inimigos naturais. Nestes solos observa-se que a ocorrência de doenças como podridão radicular é menos frequente.
A tecnologia da roça sem fogo foi sistematizada exatamente para servir de opção a agricultura de derruba e queima, sistema até o momento mais utilizado pelos agricultores para o preparo de área para plantio na Amazônia. Roças sem fogo implantadas na região do Baixo Tocantins mantiveram nas áreas de produção em média 41,58 toneladas de MO por hectare, com produtividade média de 22 t/ha de raiz de mandioca, em municípios como Moju, Acará, Cametá e Abaetetuba no Pará.
AMENDOIM FORRAGEIRO

GUANDU
As leguminosas além de plantas fixadoras de nitrogênio no solo são excelentes produtoras de biomassa. Nos trópicos as leguminosas preferencias para uso como cobertura morta devem ter alta relação carbono/nitrogênio, já que o interesse é retardar a atividade microbiana e manter por mais tempo a cobertura do solo sob a palhada. Podem ser usadas o ingá-cipó (Ingá edulis), a acassia mangium (Cassia mangium) como leguminosas arbóreas e o feijão guandú (Cajanus cajan), a crotalária (Crotalaria juncea) como arbustivas, estas com menor relação carbono/nitrogênio e a mucuna (Mucuna pruriens) e a puerária (Pueraria phaseoloides) como leguminosas de cobertura. Os resíduos das culturas nunca devem ser queimados e sim espalhados em cobertura no solo.
A manutenção da MO nos solos tropicais é condição indispensável para a sustentabilidade da produção agropecuária e a conservação dos solos agrícolas. E a dinâmica de produção de biomassa é a fonte mais abundante de nutrientes para as culturas e criações nos trópicos úmidos.
Raimundo Nonato Brabo Alves é Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental
Links para consulta:

Publicado no Portal EcoDebate, 20/10/2014

domingo, 5 de outubro de 2014

PROPAGACION Y VENTA DE MANI FORRAJERO (Arachis pintoi)



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.

+Venda de Mudas de Ora-Pro-Nobis.

+Venda de sementes fisális ou camapu ou saco-de-bode

sábado, 27 de setembro de 2014

DICAS DE PLANTIO II - GRAMA AMENDOIM



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.

+Venda de Mudas de Ora-Pro-Nobis.

+Venda de sementes fisális ou camapu ou saco-de-bode

sábado, 20 de setembro de 2014

Amendoim Forrageiro, uma ótima opção de pastagem



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.

+Venda de Mudas de Ora-Pro-Nobis.

+Venda de sementes fisális ou camapu ou saco-de-bode


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cobertura viva em pomares reduz custos para o agricultor


crotálaria
A cobertura viva do solo em pomares é uma prática agrícola que consiste no consórcio de leguminosas herbáceas perenes com espécies frutíferas. Uma das vantagens da técnica é que  recicla os nutrientes para tornar o solo mais fértil e consequentemente mais produtivo. A Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, referência nas pesquisas com fixação biológica de nitrogênio, vem pesquisando o uso de plantas que servem como coberturas vivas em pomares.

A tecnologia consiste no plantio das leguminosas (amendoim forrageiro, calopogônio, cudzu tropical, siratro e soja perene) nas entrelinhas de espécies frutíferas (banana, citros, figo, maracujá e pinha), formando uma cobertura verde. Estas espécies são capazes de se associar a bactérias presentes no solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. Por isso, o uso dessas plantas de cobertura pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, contribuindo assim para uma maior sustentabilidade da agricultura e garantindo a conservação de recursos naturais.

amendoim forrageiro
Para o agricultor, além da redução de custos com fertilizantes,  o uso de cobertura viva com leguminosas pode auxiliar no controle de plantas espontâneas e da erosão, pois a superfície do solo não fica desprotegida, ao contrário do que ocorre no manejo convencional.
kudzu

Para falar sobre este assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores José Antônio Azevedo e Ednaldo Araújo, da Embrapa Agrobiologia. “A maior parte das espécies usadas como cobertura viva são mais conhecidas pelos agricultores por uma outra característica que é o fato de também servirem de alimentos para os animais. Então, falar em cobertura viva em pomares é uma prática que poucos agricultores ainda conhecem e que precisa ser mais difundida”, destaca José Antônio, durante sua participação no programa.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

2012/06/11
Ana Lúcia Ferreira Gomes (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br
Telefone: (21) 3441- 1596
Embrapa Agrobiologia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

POMAR do seminário com cobertura verde do amendoim forrageiro

 Olá! Sou um franco admirador desta leguminosa (amendoim forrageiro), neste domingo pude observar que algumas mudas (10)  plantadas a 3 anos no pomar do seminário, já atingiram uma área de 150 metros quadrados. Inibindo o crescimento de outras plantas espontâneas e melhorando o solo do pomar.
alexandre panerai

Artigo: Amendoim forrageiro, ótima opção para forração
Por: Flávia Nascimento/Talita Matos /Glaucio Genuncio

O amendoim forrageiro (Arachis pintoi) é uma leguminosa herbácea, perene e de crescimento rasteiro. É nativa do Brasil crescendo em praticamente em todos os estados brasileiros. É uma planta da família do amendoim, sendo também conhecida como amendoim bravo.

Assim como o amendoim, produz sementes embaixo da terra. É considerada uma leguminosa de múltiplo uso, sendo utilizada em pastagens, como planta de cobertura em áreas de pomares e como planta ornamental em jardins e ainda para controle de erosões.

O amendoim forrageiro como o próprio nome diz apresenta uma ótima capacidade de forração, com textura diferente dos gramados, ele dispensa as podas periódicas. Forma um denso colchão verde, com delicadas flores amarelas. É uma planta considerada rústica, embora não seja resistente ao pisoteio, possui rápido rebrote. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

Tolera secas, mas não é tolerante à geada. Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra. Além de controlar erosões ele proporciona a fixação biológica de nitrogênio ao solo.

O paisagismo fica muito bonito se plantado em áreas públicas e particulares, pois deixa um aspecto visual muito agradável pelas flores que produz. O amendoim forrageiro se adapta bem a áreas de pomares, jardins rurais ou urbanos e ambientes externos em geral.

Flávia Nascimento/Talita Matos /Glaucio Genuncio/Elisamara Caldeira do Nascimento
Engenheiros Agrônomos/Paisagistas
http://www.jornaldaenseada.com.br/index.php?main=enseada&id_news=5381

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