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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Amendoim Forrageiro, PALATABILIDADE, CRESCIMENTO E VALOR NUTRICIONAL FRENTE AO PASTOREIO DE EQÜINOS ADULTOS



A leguminosa Arachis pintoi é uma excelente fonte de forragem para cavalos e pode estar associada com a maioria das gramíneas, mesmo as mais agressivas. 

Ela tem aceitação muito boa e excelente valor nutritivo. Os bons resultados obtidos neste estudo, em relação à persistência na associação ou na cobertura de solo e na nutrição de cavalos, indica essa espécie como boa opção para o criador brasileiro de cavalos. Essa planta tem grande tolerância ao pastoreio, devido à sua estrutura de crescimento ser protegida da boca do animal, diferentemente da maioria das leguminosas tropicais.

O Arachis pintoi (Amendoim Forrageiro Perene) é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, hábito estolonífero, prostrado e lança estolões horizontalmente em todas as direções em quantidade significativa, cujos pontos de crescimento são bem protegidos do pastejo realizado pelos animais. Adapta-se bem em solos de baixa a média fertilidade e tolera aqueles com alta saturação de alumínio (ácidos), porém, responde bem à calagem e adubação fosfatada. É uma leguminosa de porte baixo, dificilmente ultrapassando 30-40 cm de altura, possui raiz pivotante, que pode alcançar 1,60 m de profundidade. As hastes são ramificadas, circulares, ligeiramente achatadas, com entrenós curtos e estolões que podem chegar a 1,5 m de comprimento. A planta floresce várias vezes ao ano, geralmente entre a 4ª e 5ª semana após a emergência das plântulas. Em condições de sombreamento, as plantas apresentam crescimento mais vertical, com maior alongamento do caule, maior tamanho e menor densidade de folhas (CALEGARI et al., 1995; LIMA, 2007; SUPRAREAL, 2007).
 
Uma característica que confere grande tolerância ao pastejo é a localização de seus pontos de crescimento que, geralmente, encontram-se bem protegidos do alcance da boca do animal, ao contrário da maioria das espécies de leguminosas tropicais, que tem seus pontos de crescimento facilmente removidos em condições de pastejo intenso. Assim, é possível manter uma área foliar residual, mesmo quando a planta é submetida a um pastejo contínuo e intenso. Com relação ao frio, à seca, ao encharcamento e às cigarrinhas, essa leguminosa apresenta tolerância média segundo relatos de Calegari et al. (1995) e Lima (2007).

As pragas mais comuns que atacam essa leguminosa são os crisomélidos (que consomem as folhas), formigas e algumas larvas de lepidópteros. A presença dessas pragas ocorre de forma localizada dentro das pastagens e não afeta a persistência e a sua produtividade (CALEGARI et al., 1995; LIMA, 2007).

Apesar de terem sido identificadas diversas doenças que atacam o amendoim forrageiro, até o momento estas não têm limitado sua produção. De acordo com Lima (2007), o Arachis pode ser usado tanto na consorciação com gramíneas, como para recuperação de pastagens puras em processos de degradação. Sua densa rede de entolhos tem impacto positivo no controle da erosão (CALEGARI et al., 1995). Por ser ainda uma leguminosa perene, age como fixadora de nitrogênio, que promove boa cobertura de solo e controla plantas invasoras. Assim, foi objetivo da pesquisa proporcionar outra alternativa forrageira para melhorar a qualidade nutritiva da alimentação fornecida aos eqüinos criados na Região Metropolitana de Curitiba.

CONCLUSÕES
Concluiu-se que Arachis pintoi, empregado isoladamente ou consorciado, teve grande aceitação pelos animais (boa palatabilidade), além de significativamente suprir as necessidades diárias, em função dos dados da análise bromatológica efetuada.

Fonte: http://www2.pucpr.br/reol/index.php/ACADEMICA?dd1=1871&dd99=view

terça-feira, 14 de julho de 2015

Amendoim forrageiro: enriquecendo a pastagem

 






Marcio Fonseca de Carvalho - marcio.carvalho@unisul.br

06 de Janeiro de 2012 às 01:19min
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Marcio Fonseca de Carvalho

Bom dia. Alguns anos atrás, um dos maiores pesquisadores de pastagem
do Brasil foi visitar a Austrália, à procura de novas tecnologias a
serem implantadas em nosso país. Conta o mesmo que, em um determinado
momento, perguntou ao pesquisador local qual seria a melhor espécie
para pastagem que eles estavam pesquisando. O pesquisador australiano,
com um sorriso no rosto, apontou e disse: “É esse aqui”. E completou:
“Você veio de tão longe em busca de algo que é nativo de sua terra”.

Espécies
A espécie em questão era o amendoim forrageiro (Arachis pintoi),
originário da América do Sul, com cerca de 70 a 80 espécies
encontradas no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Os
primeiros acessos foram coletados na década de 50 pelo professor
Geraldo Pinto, na Bahia. Hoje, é conhecida internacionalmente, lançada
como cultivar amarilho na Austrália e com outras denominações em
alguns países das América do Sul e Central.

Vantagens
O amendoim forrageiro possui várias vantagens quando implantado em
pastagem. Primeiramente, esta espécie consegue fixar nitrogênio do ar,
produzindo grande quantidade de alimento, mesmo em solos de média e
baixa fertilidade. Possui grande valor nutritivo devido ao alto teor
de proteína em sua composição, cerca de 20%, e pode ser consorciado
com várias gramíneas na formação do pasto, aumentando sua eficiência.
Possui, ainda, a vantagem de auxiliar na recuperação de pastagens
degradadas, por causa do nitrogênio absorvido que vira adubo,
fertilizando naturalmente o solo.

O processo
O amendoim forrageiro pode ser implantado através de mudas ou
sementes. Quando for utilizado em consórcio com gramíneas, faz-se
necessário o rebaixamento das mesmas antes da semeadura ou plantio. É
uma espécie que adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca
de 1,8 mil metros, com boa precipitação anual, não tolerando períodos
prolongados de seca. Procure conhecer melhor esta espécie e veja se é
interessante para a sua propriedade.
KIT com 100 mudas, fale conosco

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Consulta pública sobre Refúgio da Vida Silvestre vai até dia 15 - PARTICIPE

14/10/2013 08:26:23

Foto: Divulgação/PMPA
Unidade de Uso Sustentável será criada no morro São Pedro Unidade de Uso Sustentável será criada no morro São Pedro
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) encerra nesta terça-feira,15, a Consulta Pública sobre o Refúgio da Vida Silvestre a ser criado no Morro São Pedro. A iniciativa foi determinada durante audiência pública realizada em 03 de setembro.

A Consulta Pública, iniciada em 16 de setembro, tem o objetivo de conhecer as opiniões da sociedade sobre a criação do Refúgio, conforme artigo 22 da Lei Federal 9.985, de 2000. Todas as sugestões serão consideradas e poderão auxiliar na construção da proposta final. As opiniões e sugestões serão anexadas ao processo administrativo da prefeitura de criação da unidade.

A proposta da Smam é criar um mosaico de unidades de conservação, com uma Área de Proteção Ambiental (APA) na região Sul de Porto Alegre, a qual é uma Unidade de Uso Sustentável. A área terá mais de 15 mil hectares e, dentro dela, haverá um Refúgio da Vida Silvestre - de Proteção Integral. As técnicas responsáveis pelo estudo são as biólogas Maria Carmen Bastos, Soraya Ribeiro e Renata Cardoso Vieira. O Refúgio será criado em área já adquirida pelo Município, na Estrada das Quirinas, 6.301.

A página para acessar a Consulta é http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam_consultapublica/

Unidade de Uso Sustentável - Unidade de Conservação da Natureza é o nome geral dado às áreas protegidas pelo Poder Público. As áreas podem ser de Uso Sustentável ou de Proteção Integral. Os espaços para Uso Sustentável permitem a exploração do ambiente de forma sustentável, sem proibir as pessoas de utilizarem suas terras, como ocorrerá na nova unidade de conservação. Não serão feitas desapropriações.


/consulta /meio_ambiente

domingo, 14 de abril de 2013

Boi orgânico x Boi verde



Muitas pessoas confundem o produto do sistema de pecuária orgânica, que é o “boi orgânico”, com o chamado “boi verde” ou “boi natural”. O “boi verde”, no entanto, é o animal advindo de um sistema de criação basicamente em pasto sem agrotóxico, que pode ser suplementado com alimentos de origem vegetal.
É permitido o confinamento destes animais até 90 dias antes do abate, o que também acontece com o “boi orgânico”. Mas as coincidências acabam por aí. No quadro a seguir são demonstradas algumas diferenças básicas entre os dois modos de produção. 






Quer saber mais sobre esse tema? Acesse www.agripoint.com.br/carne-organica
______
fonte: Cenário atual da pecuária bovina de corte orgânica certificada na Bacia do Alto Paraguai (BAP) – Brasil, WWF Brasil

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